Não vou tão longe; romances para a selecção nacional, como
aqui e
aqui se recomenda… O mais certo seria perdermos o Europeu se os jogadores ficassem a ler pela noite dentro. Talvez apenas uns contos, ou umas crónicas, pequenos textos que não roubam muito tempo de sono, talvez isso fique melhor. Deixo aqui algumas sugestões para os jogadores…
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Ricardo – «O timbre da tua voz», de Ana Nobre de Gusmão (do livro «Até que a Vida nos Separe»)
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Nuno – «Vai feliz no ar voando», de Maria Antonieta Preto (do livro «A Ressurreição da Água»)
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Rui Patrício – «Saída em falso», de Gonzalo Torrente Ballester (do livro «Memória de Um Inconformista»)
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Bruno Alves – «Quem é o assassino?», de Istvan Örkény (do livro «Histórias de 1 Minuto»)
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Fernando Meira – «Repouso», de Miguel Torga (do livro «Novos Contos da Montanha»)
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Jorge Ribeiro – «O desconhecido», de Gabriel García Márquez (do livro «Textos do Caribe»)
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Bosingwa – «A mudança de velocidade», de Clara Pinto Correia (do livro «Deus ao Microscópio»)
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Pepe – «A minha pátria é a Amazónia Portuguesa», de Luís Graça (do livro «Quinze Desatinónimos para Fernando Pessoa»)
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Miguel – «Que noite, meu velho!», de Dalton Trevisan, (do livro «O Grande Deflorador»)
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Paulo Ferreira – «O invento ou a salvação do mundo», de António Telmo (do livro «Contos Secretos»)
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Ricardo Carvalho – «Ganhar o Jogo», de Rubem Fonseca (do livro «Pequenas Criaturas»).
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Deco – «A alegria de ser estrangeiro», de Enrique Vila-Matas (do livro «Da Cidade Nervosa»)
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Petit – «O dia da besta», de Panos Karnezis (do livro «Pequenas Grandes Infâmias»)
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João Moutinho – «O homem que corria», de Juan José Millás (do livro «Contos de Adúlteros Desorientados»)
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Miguel Veloso – «Os anos confusos da juventude», de Isabel Allende (do livro «O Meu País Inventado»)
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Raul Meireles – «O misterioso bípede», de Bill Bryson (do livro «Breve História de Quase Tudo»)
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Cristiano Ronaldo – «Tira lá os olhos das mamas, ó manjerico!», de Charles Bukowski, (do livro «A Sul de Nenhum Norte»)
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Nani – «Vou dizer às mulheres que vamos sair», de Raymond Carver, (do livro «De que Falamos Quando Falamos de Amor»)
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Quaresma – «O sangue no cavalo», de Ondjaki (do livro «E Se Amanhã o Medo»)
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Simão – «O vermelho», de Jack London (do livro «Contos Fantásticos»)
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Hélder Postiga – «A Espera», de Manuel Jorge Marmelo (do livro «O Silêncio de Um Homem Só»)
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Hugo Almeida – «Fechado até Setembro», de Camilo José Cela (do livro «As Companhias Convenientes e Outros Fingimentos e Cegueiras»)
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Nuno Gomes – «Uma segunda oportunidade», de José Eduardo Agualusa (do livro «A Substância do Amor e outras crónicas»)
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Deixo ainda mais algumas sugestões, para a equipa técnica, para alguns jogadores que achavam que deviam ter sido convocados e para mais algumas figuras que acompanham a selecção…
. Scolari – «O homem bestialmente holligan», de Luís Graça (do livro «O Homem que Casou com Uma Estrela Porno e outros contos perversos»)
. Murtosa – «A estória de Metão, o pequeno», de Gonçalo M. Tavares (do livro «Histórias Falsas»)
. Darlan Schneider – «Apenas um subalterno», de Rudyard Kipling (do livro «O Homem que Queria Ser Rei e outros contos»)
. Brassard – «O silêncio», de Maria Teresa Horta (do livro «Ambas as Mãos Sobre o Corpo»)
. Quim – «As desilusões suportáveis», de Fernando Venâncio (do livro «Último Minuete em Lisboa»)
. Maniche – «O deita-fora», de Heinrich Böll, (do livro «Contos Irónicos»)
. Caneira – «A arte de não saber», de Luis Sepúlveda (do livro «O Poder dos Sonhos»)
. Figo – «O galo de ouro», de Juan Rulfo (do livro «O Galo de Ouro e outros textos dispersos)
. Fernando Couto – «Gostava de ter um botão para rebentar com isto», de Joel Neto (do livro «O Citroën que Escrevia Novelas Mexicanas»)
. Eusébio – «Agora sou eu a falar», de Pedro Paixão (do livro «A Noiva Judia»)
. Gilberto Madail – «Crónica escrita depois de ter bebido dois copos de vinho tinto ao almoço», de António Lobo Antunes (do «Livro de Crónicas»).