Gostei muito, mas mesmo muito, do jogo da selecção nacional com a Turquia. Quem não terá ficado orgulhoso pela forma como aqueles jogadores nos representaram esta noite? Sem entrar em grandes euforias, a ideia que dá é a de que estamos no campeonato da Europa com uma equipa muito forte, coisa que ainda há pouco tempo se podia recear que pudesse não acontecer. Algumas notas…
- Pepe foi provavelmente o melhor em campo; devo aqui recordar que não fui dos que estiveram a favor da sua entrada na selecção por via da naturalização (ao contrário do que aconteceu no caso de Deco), e isso pela quantidade de bons defesas centrais que tínhamos, mas a verdade é que ele tem feito por merecer representar o nosso país, e a sua presença no onze inicial é indiscutível (tal como a de Ricardo Carvalho) – provavelmente é a melhor dupla de centrais de toda a história da selecção nacional.
- João Moutinho de certeza que não sai mais da equipa, e de certeza que o Sporting (infelizmente) vai ficar sem ele depois do europeu.
- Nuno Gomes, apesar do mal que dele se diz, é o ponta-de-lança da selecção (tivemos sorte em Pauleta ter decidido renunciar, assim como tivemos sorte em 2000, quando o açoriano se lesionou e Humberto Coelho resolveu meter Nuno Gomes, que acabou por ter um desempenho notável).
- Deco parece mais à vontade no papel de patrão da equipa sem a presença de estrelas de outros tempos (Figo, por exemplo).
- Raul Meireles é um bom jogador, mas eu tenho sempre a sensação (não sei por quê) de que para a equipa nacional não adianta muito – só que entrou e marcou logo um golo.
- Paulo Ferreira é claramente o mais desconfortável da equipa-base, pela adaptação feita por Scolari, mas demonstrou sempre estar à altura (duvido que Caneira, que sem que se perceba por quê tanta gente queria na selecção, fizesse a décima parte do que faz Paulo Ferreira).
- Bozingwa – para o seu lugar estávamos muito bem servidos com Miguel, mas ele prova constantemente que ainda é melhor do que Miguel.
- Ricardo – não há volta a dar, eu não me sinto seguro com ele na baliza; no entanto, nos momentos antes de o jogo começar notei mais uma vez o papel que tem no grupo, pela forma como encorajava os companheiros (pode muito bem acabar por ser importante).
- Ronaldo – é o Ronaldo, que na selecção é diferente do do Manchester, mas qualquer outra selecção gostaria de tê-lo; continua com a mania de se justificar depois de cada falhanço, parece que pensando no que as pessoas nas bancadas ou as que o vêem pela televisão estarão a dizer.
- Nani não deverá ser titular, mas é capaz de ser dos que vai entrar muitas vezes, e contra os turcos demonstrou que a qualquer momento pode partir tudo.
- Quaresma – um problema, uma coisa quase incompreensível; é bem melhor do que Simão, mas só de vez em quando, não sei se quando se lembra se quando calha, e por isso Scolari prefere jogar pelo seguro e coloca Simão na equipa (eu talvez tomasse a mesma decisão).
- Dos jogadores que Scolari fez alinhar, falta referir Fernando Meira e Petit. Meira entrou com o jogo a acabar, mas será sempre útil, quanto a Petit talvez tenha sido uma boa escolha, apesar do que também dele se dizia.
- Pepe foi provavelmente o melhor em campo; devo aqui recordar que não fui dos que estiveram a favor da sua entrada na selecção por via da naturalização (ao contrário do que aconteceu no caso de Deco), e isso pela quantidade de bons defesas centrais que tínhamos, mas a verdade é que ele tem feito por merecer representar o nosso país, e a sua presença no onze inicial é indiscutível (tal como a de Ricardo Carvalho) – provavelmente é a melhor dupla de centrais de toda a história da selecção nacional.
- João Moutinho de certeza que não sai mais da equipa, e de certeza que o Sporting (infelizmente) vai ficar sem ele depois do europeu.
- Nuno Gomes, apesar do mal que dele se diz, é o ponta-de-lança da selecção (tivemos sorte em Pauleta ter decidido renunciar, assim como tivemos sorte em 2000, quando o açoriano se lesionou e Humberto Coelho resolveu meter Nuno Gomes, que acabou por ter um desempenho notável).
- Deco parece mais à vontade no papel de patrão da equipa sem a presença de estrelas de outros tempos (Figo, por exemplo).
- Raul Meireles é um bom jogador, mas eu tenho sempre a sensação (não sei por quê) de que para a equipa nacional não adianta muito – só que entrou e marcou logo um golo.
- Paulo Ferreira é claramente o mais desconfortável da equipa-base, pela adaptação feita por Scolari, mas demonstrou sempre estar à altura (duvido que Caneira, que sem que se perceba por quê tanta gente queria na selecção, fizesse a décima parte do que faz Paulo Ferreira).
- Bozingwa – para o seu lugar estávamos muito bem servidos com Miguel, mas ele prova constantemente que ainda é melhor do que Miguel.
- Ricardo – não há volta a dar, eu não me sinto seguro com ele na baliza; no entanto, nos momentos antes de o jogo começar notei mais uma vez o papel que tem no grupo, pela forma como encorajava os companheiros (pode muito bem acabar por ser importante).
- Ronaldo – é o Ronaldo, que na selecção é diferente do do Manchester, mas qualquer outra selecção gostaria de tê-lo; continua com a mania de se justificar depois de cada falhanço, parece que pensando no que as pessoas nas bancadas ou as que o vêem pela televisão estarão a dizer.
- Nani não deverá ser titular, mas é capaz de ser dos que vai entrar muitas vezes, e contra os turcos demonstrou que a qualquer momento pode partir tudo.
- Quaresma – um problema, uma coisa quase incompreensível; é bem melhor do que Simão, mas só de vez em quando, não sei se quando se lembra se quando calha, e por isso Scolari prefere jogar pelo seguro e coloca Simão na equipa (eu talvez tomasse a mesma decisão).
- Dos jogadores que Scolari fez alinhar, falta referir Fernando Meira e Petit. Meira entrou com o jogo a acabar, mas será sempre útil, quanto a Petit talvez tenha sido uma boa escolha, apesar do que também dele se dizia.
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