Cinco ideias sobre o jogo da selecção com a Suíça…
- Portugal, apesar de se apresentar com as segundas escolhas, poderia ter ganho o jogo facilmente, se tivesse tido sorte (duas bolas nos postes, um penalty que o árbitro deixou por marcar e um golo mal anulado, tudo ainda com o jogo empatado a zero).
- Mesmo assim, a exibição foi uma vergonha, como é uma vergonha a derrota frente a uma equipa medíocre (nem o facto de esta estar a jogar em casa constitui desculpa).
- É um mistério o facto de certos jogadores (Quaresma, por exemplo) pouca ou nenhuma aplicação demonstrarem.
- Scolari mostrou uma vez mais que, tendo muitos méritos (sobretudo a capacidade de liderança e também a de ter construído uma selecção que parece imune às poucas vergonhas que até há uns anos sempre aconteciam), pouco percebe de futebol. Não apresentou uma equipa mas sim vários jogadores (onze, no número não se enganou), e isso percebeu-se logo no início. O único jogador que levou para o europeu com capacidade para ser o maestro é Deco, que não jogou; de resto, tinha poucas alternativas (Carlos Martins, Hugo Viana, por exemplo, mas esses não foram seleccionados). Segundo percebi, neste jogo o papel de maestro estava destinado a Raul Meireles, o que equivale mais ou menos a colocar o João Moutinho a defesa central, o Cristiano Ronaldo à baliza, o Murtosa a lateral direito, o Eusébio em porta-voz ou o Quaresma a fazer de psicólogo.
- A história do anúncio da ida de Scolari para o Chelsea, e também a cobertura que o mesmo Scolari tem dado às negociatas de novos contratos (jogadores, empresários, representantes de clubes…), mas sobretudo a história do anúncio da ida para o Chelsea, podem vir a ter efeitos negativos no desempenho da selecção (se é que contra a Suíça não foi já o que em parte aconteceu).
- Portugal, apesar de se apresentar com as segundas escolhas, poderia ter ganho o jogo facilmente, se tivesse tido sorte (duas bolas nos postes, um penalty que o árbitro deixou por marcar e um golo mal anulado, tudo ainda com o jogo empatado a zero).
- Mesmo assim, a exibição foi uma vergonha, como é uma vergonha a derrota frente a uma equipa medíocre (nem o facto de esta estar a jogar em casa constitui desculpa).
- É um mistério o facto de certos jogadores (Quaresma, por exemplo) pouca ou nenhuma aplicação demonstrarem.
- Scolari mostrou uma vez mais que, tendo muitos méritos (sobretudo a capacidade de liderança e também a de ter construído uma selecção que parece imune às poucas vergonhas que até há uns anos sempre aconteciam), pouco percebe de futebol. Não apresentou uma equipa mas sim vários jogadores (onze, no número não se enganou), e isso percebeu-se logo no início. O único jogador que levou para o europeu com capacidade para ser o maestro é Deco, que não jogou; de resto, tinha poucas alternativas (Carlos Martins, Hugo Viana, por exemplo, mas esses não foram seleccionados). Segundo percebi, neste jogo o papel de maestro estava destinado a Raul Meireles, o que equivale mais ou menos a colocar o João Moutinho a defesa central, o Cristiano Ronaldo à baliza, o Murtosa a lateral direito, o Eusébio em porta-voz ou o Quaresma a fazer de psicólogo.
- A história do anúncio da ida de Scolari para o Chelsea, e também a cobertura que o mesmo Scolari tem dado às negociatas de novos contratos (jogadores, empresários, representantes de clubes…), mas sobretudo a história do anúncio da ida para o Chelsea, podem vir a ter efeitos negativos no desempenho da selecção (se é que contra a Suíça não foi já o que em parte aconteceu).
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4 comentários:
Coitado do Scolari.
Pela amostra da Conferência de Imprensa com os jornalistas ingleses ele vai ser um enorme manancial para o Daily Mirror, o The Sun, sei lá...
Vai ser "Sempre a Enfardá, Futibó Clube".
António:
Pode ser que me engane mas, como escrevi há dias, parece que este salto encaixa mesmo no Princípio de Peter. Não dominando a língua, vai ter de contratar um tradutor em que ele (sublinho) possa confiar. E, mais, que domine bem o Português do Brasil. Mas, com todas essas condicionantes, lá se vai mais de metade dos seus maiores argumentos: a comunicação e a espontaneidade. Depois, os jogadores Ingleses não têm o mesmo temperamento afectuoso dos Portugueses e Brasileiros. Não são propriamente "mininos", no sentido Scolariano do termo. Enfim, apesar de não ser um incondicional de Scolari - longe disso - desejo-lhe sorte mas receio que ele vá necessitar muito mais do que isso.
Desejo-lhe tanta sorte que até lhe desejo que ganhe o Euro 2008. Como vê, António, mais generoso e grato não posso ser.
Saudações desportivas!
Não me parece que as coisas venham a correr bem no Chelsea, mas certezas não tenho. Vamos a ver no que dá. De uma coisa, no entanto, tenho a certeza: vai ser muito, mas mesmo muito, divertido.
António
É isso mesmo, António. Vai ser super-divertido.
A esta hora os paparazzi já estão a afiar as lentes.
O Scolari vai ter saudades da vidinha santa de Cascais.
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