O pequeno fantasma de Fernando Pessoa, que já mostrei duas vezes neste
blog,
aqui e
aqui, por cá anda de um lado para o outro. Nesta imagem, avança decidido numa das paredes da cozinha, bem rentinho ao chão. Hoje, como é um dia importante, pode muito bem estar a preparar alguma.
4 comentários:
António:
É difícil adjectivar Fernando Pessoa. Li muita poesia, em especial na juventude. Mas nunca li nenhum poeta tão denso, tão profundo e tão abrangente como F. P. De vez em quando, revisito Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Pessoa, ele mesmo. Também Ricardo dos Reis, embora menos. E, de cada vez que releio, parece que leio pela primeira vez. Hoje, “in memorium”, li "Chuva Oblíqua"(F. P.) e "Aniversário"(A.C.) e um bocadinho do "Guardador de Rebanhos". E que outro sentimento posso ter senão uma eterna gratidão ao Homem que conseguiu exprimir tudo aquilo, usando a Língua Portuguesa?
Um abraço.
Prezado Manuel Venda;
Sou TADEU BAHIA, brasileiro, natural de SALVADOR/BAHIA/BRAZIL e um admirador da obra proso-poética do Fernando Pessoa. Gostei da poesia existente no seu texto sobre a MANCHA NO PESSOA.
Falei com a minha esposa, a Sueli: _Bem que o Manuel poderia pedir-lhe um autógrafo!
Parabéns pelo aniversário dele, parabéns pela sua MANCHA PESSOANA!
Não a apague NUNCA!
Abraços baianos e brasileiros do,
TADEU BAHIA:.
Tadeu
Não vou apagar, claro. Quanto a pedir um autógrafo... A um pequeno fantasma? Não me parece que ele vá na conversa.
António
Citando Manuel Alegre:
"Vem ver agora o meu país que já
não tem Camões nem Índias para achar
só tem Pessoa e o império que não há
sentado à mesa como em alto mar.
(...)
Heterónimo de si na hora absurda
viajando no sentir escreve sentado.
E é Pessoa: “futuro do passado”. "
Sandra
Enviar um comentário