Luís, aí o Borges era uma osga, não uma lagartixa. Eu nunca me lembraria de pôr uma osga num romance (é um bicho nojento), mas pus um lagarto que se suicida logo no princípio. Depois, é claro, regressa como fantasma.
Manuel, não, nem piada nem prognóstico. O livro («Os Sonhos e Outras Perigosas Embirrações») é de 2000. Nós perdemos a final por uma mistura de três factores (o azar das bolas no poste, os frangos do Ricardo e a incompetência do José Peseiro - que chegou à final sem saber bem como). Foi uma pena, porque teria sido muito fácil, como teria sido o campeonato que acabou por calhar ao Benfica (mais um frango do Ricardo, na luz, ainda por cima frente ao medíocre Luisão).
António, Estou surpreendido com essa do "frango". Na altura disse-se que houve carga(ilegal, claro)do tal jogador "medíocre". Também me surpreende que veja a osga como um bicho nojento. É um animal belíssimo, tal como essa sardanisca apanhada pela sua câmara. Sobre a osga-Borges do Agualusa: é matéria interessante, sim senhor. Tenho um "trabalheco" académico sobre o assunto. Se perder a vergonha ainda lho mando Grande abraço,
Mesmo com a carga, um guarda-redes de jeito afastava a bola, mas o Ricardo... Enfim, agora não dá para fazer nada. E também, depois, o Peseiro arranjou maneira de a equipa ser humilhada em casa pelo Nacional, tipo Porto.
Quanto à osga, a verdade é que é bicho que não me agrada nada, como os escorpiões, por exemplo. Mas lá terá as suas virtudes, inclusive a escolha do Agualusa (e a do Borges, já agora) deve querer dizer alguma coisa - mande o trabalho ao Agualusa que ele vai gostar.
Sempre tive medo de osgas, porque a minha avó dizia que eram peçonhentas. Se te passassem no braço, deixariam uma marca que ia crescendo ao longo dos dias, em redor do braço. Quando as duas pontas dessa marca se juntassem - simbolicamente a cabeça e o rabo da osga - morrerias. Além disso, agora, em adulta, descobri que as osgas saltam e algumas até voam.
Também eu ouvi as histórias dos rastos da passagem das osgas sobre a pele. No meu primeiro livro há um conto em que isso acontece, na pele de uma rapariga. O conto chama-se simplesmente «Osga».
8 comentários:
Não terá saído de "O vendedor de passados"?
Luís, aí o Borges era uma osga, não uma lagartixa. Eu nunca me lembraria de pôr uma osga num romance (é um bicho nojento), mas pus um lagarto que se suicida logo no princípio. Depois, é claro, regressa como fantasma.
António
António:
Essa, do lagarto que se suicida, não será uma piada subliminar à Final da Taça UEFA em Alvalade?
Ou terá sido um prognóstico?
Um abraço.
Manuel, não, nem piada nem prognóstico. O livro («Os Sonhos e Outras Perigosas Embirrações») é de 2000. Nós perdemos a final por uma mistura de três factores (o azar das bolas no poste, os frangos do Ricardo e a incompetência do José Peseiro - que chegou à final sem saber bem como). Foi uma pena, porque teria sido muito fácil, como teria sido o campeonato que acabou por calhar ao Benfica (mais um frango do Ricardo, na luz, ainda por cima frente ao medíocre Luisão).
António
António,
Estou surpreendido com essa do "frango". Na altura disse-se que houve carga(ilegal, claro)do tal jogador "medíocre".
Também me surpreende que veja a osga como um bicho nojento. É um animal belíssimo, tal como essa sardanisca apanhada pela sua câmara.
Sobre a osga-Borges do Agualusa: é matéria interessante, sim senhor. Tenho um "trabalheco" académico sobre o assunto. Se perder a vergonha ainda lho mando
Grande abraço,
Manuel (d.e.)
Mesmo com a carga, um guarda-redes de jeito afastava a bola, mas o Ricardo... Enfim, agora não dá para fazer nada. E também, depois, o Peseiro arranjou maneira de a equipa ser humilhada em casa pelo Nacional, tipo Porto.
Quanto à osga, a verdade é que é bicho que não me agrada nada, como os escorpiões, por exemplo. Mas lá terá as suas virtudes, inclusive a escolha do Agualusa (e a do Borges, já agora) deve querer dizer alguma coisa - mande o trabalho ao Agualusa que ele vai gostar.
Abraço,
António
Sempre tive medo de osgas, porque a minha avó dizia que eram peçonhentas. Se te passassem no braço, deixariam uma marca que ia crescendo ao longo dos dias, em redor do braço. Quando as duas pontas dessa marca se juntassem - simbolicamente a cabeça e o rabo da osga - morrerias. Além disso, agora, em adulta, descobri que as osgas saltam e algumas até voam.
Também eu ouvi as histórias dos rastos da passagem das osgas sobre a pele. No meu primeiro livro há um conto em que isso acontece, na pele de uma rapariga. O conto chama-se simplesmente «Osga».
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