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sexta-feira, 13 de março de 2009

Atraso

Passado não sei quanto tempo sobre a publicação, meti-me a ler o «Rio das Flores», do Miguel Sousa Tavares. A história está a prender-me, só que a sensação com que vou ficando é a de que aquela escrita dá para contá-la mas também daria para um livro técnico ou até para um texto jornalístico. De vez em quando o português é bastante maltratado (inclusive puxaram para a contracapa uma frase que está escrita de forma incorrecta).
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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Um marcador

A propósito disto, vale a pena ver um dos marcadores que no Blogtailors arranjaram.
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quinta-feira, 5 de junho de 2008

A irracionalidade do acordo

No «Corta-fitas», Pedro Correia com frases sobre o acordo ortográfico que tentam impingir-nos. Para já, duas frases, de Miguel Sousa Tavares e Vasco Graça Moura, que mostram bem até onde pode ir a irracionalidade do acordo.

sábado, 24 de novembro de 2007

O texto de Vasco Pulido Valente sobre «Rio das Flores»

Li a análise do último (ou melhor, do mais recente) romance de Miguel Sousa Tavares («Rio das Flores») feita por Vasco Pulido Valente, que saiu hoje no «Público». Não comprei o jornal, nem sabia da coisa; vi por acaso uma referência num blog e depois fui a outro ler o texto. Ainda não li o romance, e quero ver se leio, embora uma espreitadela ao início, numa livraria, me tenha dado que pensar – começo meio à Camilo (com aquela mania do nome completo), meio à García Márquez de «Cem Anos de Solidão», só que o pai da personagem em vez de a levar a conhecer o gelo leva-a a uma tourada; e depois, a personagem tem já não me lembro quantos «anos de idade», recurso estilístico comparado ao «há x anos atrás», que Miguel Sousa Tavares também usa com frequência. Mas conto ler o livro, porque gostei da história do anterior («Equador»), mesmo com os erros – que começavam logo com uma confusão da época em que foi construído o Canal de Suez – e com a escrita que dava a ideia de aquilo ter sido sempre a despachar.
Da conta em que tenho Vasco Pulido Valente, só posso dizer que o que escreveu sobre «Rio das Flores» é bem capaz de ser verdade. Há uma frase que me chamou a atenção; esta… «[Miguel Sousa Tavares] Não escreve como quem escreve um romance, escreve como quem escreve um relatório: directamente, com a mesma luz branca e monótona para tudo.» Eu costumo comparar estes casos de forma diferente, com um velho manual de gestão da força de vendas que tinha numa das cadeiras da faculdade, um livro de um cromo norte-americano chamado Tom Hopkins que aparecia na capa a fazer lembrar uma das personagens do «Dallas» (o manual tem uns vinte anos e curiosamente há uns meses chegou-me ao escritório um exemplar de uma nova edição, a quinta, com o cromo ainda e sempre na capa só que mais velho um bocadinho mais bem arranjado).
No meio destas polémicas das literaturas, estranho o silêncio sobre o novo romance de José Rodrigues dos Santos, que também conto ler. Como «Rio das Flores», já o folheei numa livraria e chamou-me a atenção um estranho «crrrrrrr, crrrrrr» que provavelmente é o substituto dos «uhs» da esmagadora maioria das personagens do romance anterior. Os livros deste autor já se sabe que é mais para a palhaçada, mas sempre podia haver alguma coisa tipo Vasco Pulido Valente e «Rio das Flores»; para ver se isto animava um pouco.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Infelizmente é assim

Miguel Sousa Tavares hoje em «A Bola». Infelizmente é assim como ele escreve no título. O Benfica, enfim, é a confusão que se vê e que já se esperava. No Sporting – que é o que me interessa – a incompetência dos responsáveis parece não ter limites; a sensação que dá é a de que se sentem tão à vontade no mundo do futebol como o jogador (?) Purovic na grande-área.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Literatura comparada

A revista «Sábado» manda-me todas as quintas-feiras, por e-mail, uma divulgação do número que está a colocar nas bancas. O que chegou hoje refere que «o livro que sucede a ‘Equador’ sai já na próxima quinta-feira»; depois coloca um título (da peça), «A nova saga de Sousa Tavares», e três tópicos, «como ele descobriu por acaso num voo da TAP a história verdadeira que inspirou o romance», «só seis pessoas tiveram autorização para ler as 700 páginas de ‘Rio das Flores’» e «nos últimos quatro anos, fez várias viagens de pesquisa ao Brasil e escreveu entre Lisboa e o Alentejo». É uma boa notícia, depois do excelente «Equador», ter um novo romance de Miguel Sousa Tavares para ler. Lembro-me de que a leitura de «Equador» constituiu uma enorme satisfação para mim, capaz até de me fazer não ligar muito a alguns descuidos com o português e também a alguns erros factuais, como a confusão logo a abrir com o senhor Lesseps e o canal de Suez. Espero que com o novo romance se repita a satisfação, e se o português for cuidado, tanto melhor. Para já, fica-me alguma desilusão no título: não parece lá muito empolgante (mas também não é nenhum desastre).
Quanto aos tópicos da «Sábado», dei por mim a pensar no que aconteceu com o meu último romance, «O que Entra nos Livros»… Primeiro tópico, a descoberta da história, por acaso, num voo da TAP: a minha foi descoberta, pelo menos a maneira de contar a história em que tanto pensava, uma noite, tardíssimo, quando parei num sinal vermelho em Pegões, no habitual regresso de Lisboa, do trabalho, para Montemor. Segundo tópico, só seis pessoas tiveram autorização para ler as 700 páginas: no meu caso são cerca de 200 páginas e só uma pessoa leu (eu próprio), além da revisora. Terceiro tópico, quatro anos, com viagens ao Brasil e escrita entre Lisboa e o Alentejo: eu escrevi durante cerca de um ano, sem viagens ao Brasil – apenas uma série delas a Évora –, e escrevi sempre no Alentejo (tirando umas páginas numa esplanada da Praia do Barril, em Tavira), na altura em que a selecção portuguesa andava a dar cartas no mundial da Alemanha.