Algumas frases soltas a propósito do jogo de despedida da selecção nacional do «Euro 2008»...
- Scolari voltou a falhar, desta vez inclusive por falta de liderança (onde até confiávamos nele) e não apenas por pouco ou nada perceber de futebol (ou por ser «futebolisticamente burro», como em tempos escreveu Francisco José Viegas, naquela que talvez seja a melhor caracterização de Scolari).
- Scolari voltou a falhar, desta vez inclusive por falta de liderança (onde até confiávamos nele) e não apenas por pouco ou nada perceber de futebol (ou por ser «futebolisticamente burro», como em tempos escreveu Francisco José Viegas, naquela que talvez seja a melhor caracterização de Scolari).
- A equipa por vezes deu a sensação de que estava desorientada (e descomandada, ou «des-sargentada»).
- Cheguei a sentir saudades de há vinte anos, quando os bons eram os alemães e os mais-ou-menos éramos nós mas fartávamo-nos de lutar (agora, um bocado com as coisas a inverterem-se, foi o que se viu).
- Mesmo assim, depois de uma entrada completamente apática, Portugal dominou o jogo e construiu oportunidades de golo, que foi falhando nalgumas vezes de forma incrível.
- Se não tivéssemos «o melhor jogador do mundo», será que o resultado em vez de três a dois teria sido sete a dois?
- E se Ronaldo é «o melhor jogador do mundo», como classificar Deco, da nossa equipa, e da adversária, por exemplo, Schweinsteiger? Como os melhores jogadores do Universo?
- Deixando as interrogações… Ricardo voltou a fazer das dele (dois frangos) e provavelmente, com a saída de Scolari, vai deixar a baliza da selecção (deixando-nos um pouco mais descansados sempre que haja jogo).
- Ainda Ricardo… Voltou a sofrer um golo de Schweinsteiger, desta vez sem culpa, ao contrário do que tinha acontecido no jogo para o terceiro lugar do «Mundial de 2006» (dois frangos) e na visita do Bayern de Munique a Alvalade logo a seguir (um frango).
- Os dois centrais, que me pareceram a melhor dupla de sempre na selecção, tiveram muitas falhas, parece-me que mais por falta de trabalho da equipa técnica no jogo defensivo do que por culpa própria.
- Antes do primeiro golo (de Schweinsteiger), João Moutinho teve uma oportunidade parecida mas em vez de chutar como o alemão acertou com o joelho na bola.
- Os remates de longe de Petit. Raul Meireles, Ronaldo, Simão e mais um ou outro jogador português foram sempre quase em câmara lenta; em contrapartida, na segunda parte Podolski fez um remate de bem longe que saiu a rasar o poste e em que a bola parecia um pequeno OVNI a cortar velozmente os ares.
- Não sendo isto desculpa para a derrota, tal como no jogo contra a Suiça árbitro roubou-nos (validou o terceiro golo alemão, que foi ilegal; não expulsou na segunda parte um tal de Friedrich, que pisou Ronaldo depois de o ter rasteirado; e fiquei com dúvidas sobre um lance da primeira parte em que Nuno Gomes poderá ter sido derrubado na área e outro na segunda em que um alemão poderá ter posto a mão à bola também dentro da área).
- Era para ver o jogo na Sport TV, mas ao dar com Fernando Santos a comentar mudei para a TVI, com receio de que a presença dele pudesse atrair a derrota.
- Ao mudar para a TVI, fiquei a saber que o observador do árbitro era aquele verme francês (Marc Batta) que nos afastou do «Mundial de 1998», em França, ao expulsar Rui Costa no jogo na Alemanha, que então estávamos a ganhar com um golo de Pedro Barbosa; achei a presença de Batta um mau presságio.
- Há quem peça a demissão de Gilberto Madail, mas se ele não saiu depois da bandalheira de 2002 no Oriente ia sair agora só por causa de termos feito má figura no campo e de certa forma no hotel (empresários para cá e para lá, negociatas, anúncios de idas para o Chelsea e por aí adiante…) e no estágio de Viseu (Roberto Leal uma vez mais, tipo carraça)?
- Se mesmo assim Gilberto Madail sair, poderia suceder-lhe Filipe Soares Franco; a selecção pelo menos passava a lutar sempre para o segundo lugar e o Sporting livrava-se de um grande problema.
- Nani, uma vez mais, deu a ideia de que deveria ter tido mais tempo para jogar e Nuno Gomes voltou a mostrar que ainda é a melhor solução para o ataque (mas talvez com tempo tivesse sido bom experimentar o que dava Yannick Djaló).
- Deco é um jogador fantástico (talvez tenha sido o grande contributo de Scolari para a selecção).
- Scolari de grande motivador passou a mau agoiro neste europeu; apesar de continuar a meter mensagens retiradas de livros de auto-ajuda por baixo das portas dos quartos dos jogadores, deu-lhe para ir para as conferências de imprensa dizer que não éramos tão bons como se apregoava, que os outros eram todos mais altos do que nós (vá lá que não se lembrou de mandar naturalizar à pressa o Purovic…) e mais uma série de disparates.
- Consta que depois do terceiro golo alemão Pepe perdeu a cabeça com Ricardo; mas quem é que não perdia?
- A ideia que fica, em resumo, é que Scolari não trabalhou como devia, desleixando completamente a preparação da equipa (neste jogo, enquanto os alemães pareciam ter tudo planeado, no caso de Portugal a impressão que deu foi a de que Scolari disse aos jogadores para ocuparem as posições habituais e jogarem, sem que nada tivesse sido preparado).
- Outra ideia que fica é a de que houve um «antes» do anúncio da ida de Scolari para o Chelsea e um «depois» (um «depois» em que a selecção já pouco ou nada interessava, a Scolari, ao Murtosa de sempre e ao resto da equipa técnica).
- Cheguei a sentir saudades de há vinte anos, quando os bons eram os alemães e os mais-ou-menos éramos nós mas fartávamo-nos de lutar (agora, um bocado com as coisas a inverterem-se, foi o que se viu).
- Mesmo assim, depois de uma entrada completamente apática, Portugal dominou o jogo e construiu oportunidades de golo, que foi falhando nalgumas vezes de forma incrível.
- Se não tivéssemos «o melhor jogador do mundo», será que o resultado em vez de três a dois teria sido sete a dois?
- E se Ronaldo é «o melhor jogador do mundo», como classificar Deco, da nossa equipa, e da adversária, por exemplo, Schweinsteiger? Como os melhores jogadores do Universo?
- Deixando as interrogações… Ricardo voltou a fazer das dele (dois frangos) e provavelmente, com a saída de Scolari, vai deixar a baliza da selecção (deixando-nos um pouco mais descansados sempre que haja jogo).
- Ainda Ricardo… Voltou a sofrer um golo de Schweinsteiger, desta vez sem culpa, ao contrário do que tinha acontecido no jogo para o terceiro lugar do «Mundial de 2006» (dois frangos) e na visita do Bayern de Munique a Alvalade logo a seguir (um frango).
- Os dois centrais, que me pareceram a melhor dupla de sempre na selecção, tiveram muitas falhas, parece-me que mais por falta de trabalho da equipa técnica no jogo defensivo do que por culpa própria.
- Antes do primeiro golo (de Schweinsteiger), João Moutinho teve uma oportunidade parecida mas em vez de chutar como o alemão acertou com o joelho na bola.
- Os remates de longe de Petit. Raul Meireles, Ronaldo, Simão e mais um ou outro jogador português foram sempre quase em câmara lenta; em contrapartida, na segunda parte Podolski fez um remate de bem longe que saiu a rasar o poste e em que a bola parecia um pequeno OVNI a cortar velozmente os ares.
- Não sendo isto desculpa para a derrota, tal como no jogo contra a Suiça árbitro roubou-nos (validou o terceiro golo alemão, que foi ilegal; não expulsou na segunda parte um tal de Friedrich, que pisou Ronaldo depois de o ter rasteirado; e fiquei com dúvidas sobre um lance da primeira parte em que Nuno Gomes poderá ter sido derrubado na área e outro na segunda em que um alemão poderá ter posto a mão à bola também dentro da área).
- Era para ver o jogo na Sport TV, mas ao dar com Fernando Santos a comentar mudei para a TVI, com receio de que a presença dele pudesse atrair a derrota.
- Ao mudar para a TVI, fiquei a saber que o observador do árbitro era aquele verme francês (Marc Batta) que nos afastou do «Mundial de 1998», em França, ao expulsar Rui Costa no jogo na Alemanha, que então estávamos a ganhar com um golo de Pedro Barbosa; achei a presença de Batta um mau presságio.
- Há quem peça a demissão de Gilberto Madail, mas se ele não saiu depois da bandalheira de 2002 no Oriente ia sair agora só por causa de termos feito má figura no campo e de certa forma no hotel (empresários para cá e para lá, negociatas, anúncios de idas para o Chelsea e por aí adiante…) e no estágio de Viseu (Roberto Leal uma vez mais, tipo carraça)?
- Se mesmo assim Gilberto Madail sair, poderia suceder-lhe Filipe Soares Franco; a selecção pelo menos passava a lutar sempre para o segundo lugar e o Sporting livrava-se de um grande problema.
- Nani, uma vez mais, deu a ideia de que deveria ter tido mais tempo para jogar e Nuno Gomes voltou a mostrar que ainda é a melhor solução para o ataque (mas talvez com tempo tivesse sido bom experimentar o que dava Yannick Djaló).
- Deco é um jogador fantástico (talvez tenha sido o grande contributo de Scolari para a selecção).
- Scolari de grande motivador passou a mau agoiro neste europeu; apesar de continuar a meter mensagens retiradas de livros de auto-ajuda por baixo das portas dos quartos dos jogadores, deu-lhe para ir para as conferências de imprensa dizer que não éramos tão bons como se apregoava, que os outros eram todos mais altos do que nós (vá lá que não se lembrou de mandar naturalizar à pressa o Purovic…) e mais uma série de disparates.
- Consta que depois do terceiro golo alemão Pepe perdeu a cabeça com Ricardo; mas quem é que não perdia?
- A ideia que fica, em resumo, é que Scolari não trabalhou como devia, desleixando completamente a preparação da equipa (neste jogo, enquanto os alemães pareciam ter tudo planeado, no caso de Portugal a impressão que deu foi a de que Scolari disse aos jogadores para ocuparem as posições habituais e jogarem, sem que nada tivesse sido preparado).
- Outra ideia que fica é a de que houve um «antes» do anúncio da ida de Scolari para o Chelsea e um «depois» (um «depois» em que a selecção já pouco ou nada interessava, a Scolari, ao Murtosa de sempre e ao resto da equipa técnica).
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