sábado, 31 de outubro de 2009

Um cretino é...

Como muito bem disse Manuel Machado, «um cretino é um cretino».
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Revista «human» de Novembro

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Nas bancas a partir de hoje. Na capa, Margarida Pinto Correia, a mulher que lidera a Fundação do Gil. Mais informações sobre a edição aqui. Deixo a seguir o meu editorial…
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Uma edição do Gil
«Na área em que trabalhamos, temos que aprender a gerir-nos emocionalmente e a apoiar-nos muito, senão não funciona. Tem que haver uma gestão empresarial hiper racional, mas o lado humano não pode nunca ser descurado.» Se eu lesse estas duas frases sem saber de quem eram, tenho quase a certeza de que não as associaria ao típico gestor de empresas de repente rendido às questões da inteligência emocional tão em voga desde há uns anos. E tudo porque noto pelo uso de algumas palavras – até pelo tom que transparece da sua ordenação – uma genuinidade que não é habitual nos discursos do mundo das empresas, quer se trate destas questões, quer das de responsabilidade social, transparência ou ética, por exemplo.
A verdade é que as duas frases não são de ninguém das empresas, mas sim de Margarida Pinto Correia, a administradora executiva da Fundação do Gil, que para esta edição da «human» nos concedeu uma entrevista fascinante, sobre algo igualmente fascinante, mais fascinante até, obviamente. O projecto que lidera, a Fundação do Gil, que visa contribuir para o bem-estar, a valorização e a integração social das crianças que estão por períodos prolongados internadas em hospitais. Para este projecto, para cumprir os seus objectivos – os de tantas crianças –, não é fácil conseguir viabilidade, e é aí que está a luta de Margarida Pinto Correia. Uma luta para conseguir sempre mais apoios, de pessoas, de empresas, tanto que a certa altura confessa: «Sempre que conhecemos alguém, pensamos logo como é que essa pessoa nos pode ajudar.» Nem que se trate de José Mourinho, ou de Cristiano Ronaldo… «O Cristiano Ronaldo deu-nos o dinheiro que recebeu da multa da Impala por esta ter fotografado o interior da sua casa. Já andávamos a namorá-lo para ele ser o nosso padrinho na Madeira.»
Na edição há outros destaques: um caso da YDreams, ligado ao desenvolvimento de carreiras; trabalhos sobre os desafios das empresas num cenário de pandemia como o da Gripe A ou sobre contact centers (a propósito da realização este mês, em Lisboa, do «Call Center & CRM Solutions 2009»); ou ainda uma reportagem sobre o tema do assessment.
Mas eu prefiro dizer que esta é uma edição do Gil.
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O homem que ameaça dar cabo do Sporting

A passagem do Sporting por Guimarães – Guimarães 1, Sporting 1 (Matías Fernández) – foi mais um exemplo do estado deplorável em que o clube se encontra. Depois da chegada de José Eduardo Bettencourt cada jogo passou a ser um tormento. Nos últimos anos houve muita incompetência no Sporting, mas nunca se chegou ao nível actual, com a agravante de a esse nível de incompetência se juntar um nível igual de desleixo. Ironia das ironias, isso acontece quando temos um presidente remunerado. José Eduardo Bettencourt ameaça mesmo dar cabo do clube.
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Um bocadinho

Um bocadinho da capa da revista «human» de Novembro, nas bancas a partir de quarta-feira. Amanhã à noite ponho aqui a capa completa e o meu editorial.
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Adiamento

O evento previsto para amanhã, dia 27, em Silves, na Biblioteca Municipal (21 horas), sobre o romance «Os Sonhos e Outras Perigosas Embirrações» (ver aqui) foi adiado por questões burocráticas (que têm a ver com a tomada de posse dos novos eleitos autárquicos), segundo a organização. Assim que houver nova data, farei aqui a divulgação.
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domingo, 25 de outubro de 2009

O Sporting tem tido nos últimos anos péssimos dirigentes, mas com os actuais bateu tudo o que de mau se poderia imaginar

Do jogo do Sporting para a Liga Europa, em Riga, na Letónia – Ventspils 1, Sporting 2 (Miguel Veloso, João Moutinho), apesar da vitória a sensação que ficou foi a que já existia antes. A sensação de que a equipa está mesmo na miséria. Com os dirigentes que temos, outra coisa não seria de esperar. Cada vez mais me parece que o meu clube caminha a passos largos para o abismo. Só agora ponho aqui alguma coisa sobre este jogo, que se realizou na passada quinta-feira, porque a verdade é que me custa escrever. O Sporting tem tido nos últimos anos péssimos dirigentes, mas com os actuais bateu tudo o que de mau se poderia imaginar.
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sábado, 24 de outubro de 2009

A primeira frase (3)

«Dizem que há pessoas que não fazem falta nenhuma ao mundo, que costuma haver pelo menos uma pessoa dessas em cada terra.»
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Primeira frase do romance «Até Acabar com o Diabo». Depois, a história continua assim:
«E quando não há, dizem também, logo o destino se encarrega de a fazer chegar, por uma razão qualquer, ou até sem razão nenhuma. O Diabo era uma dessas pessoas, é o que quase toda a gente pensa, e se não fosse o mau-cheiro que lhe começou a sair da boca algumas horas depois de o burro ter entrado no café do Compadre Sabiniano, se não fosse por isso, nem teria valido a pena perderem tempo a enterrá-lo.»
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Afinal, não fumava

«O Churchill bebia meia garrafa de gin e seis ou sete charutos.»
Rui Oliveira e Costa, jornal «Sol», 23.10.09 (em entrevista a José Fialho Gouveia)
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Em Monchique

Sexta edição do «Passeio TT Serra de Monchique – Rota da Castanha» (31.10/ 01.11). Mais informações aqui.
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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A inquisição já não é o que era

No século XXI, os inquisidores já não ordenam a ida para a fogueira, limitam-se a sugerir que se abdique da nacionalidade. Antes eram perigosos, agora são simplesmente patéticos.
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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Bettencourt pediu um bocadinho mais de aplicação aos jogadores; eu peço um bocadinho mais de aplicação ao presidente

Como isto está, nem apetece escrever muito. O Sporting 3 (Liedson, João Moutinho, Vukcevic), Penafiel 0, primeiro jogo na Taça de Portugal desta época, deu apenas para duas coisas: para passar à eliminatória seguinte e para mostrar o péssimo estado da equipa (tal como o do relvado, coisa que nem se estranha). José Eduardo Bettencourt pediu há dias um bocadinho mais de aplicação aos jogadores; eu, por mim, peço um bocadinho mais de aplicação ao presidente. No banco, perante um trabalho tão mau como o que tem feito no Sporting, seria certamente despromovido (talvez um dia ainda o víssemos no balcão de uma das dependências).
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domingo, 18 de outubro de 2009

Saramago no autocarro

Já em tempos tinha escrito aqui sobre a presença de Saramago em Montemor. Deixo agora um acrescento, Saramago no autocarro.
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