Não vi o
Sporting 3 (Romagnoli, Izmailov 2), Penafiel 1, para a Taça da Liga, onde o Sporting conseguiu a qualificação para a final. Estive até bem tarde a participar num debate organizado, imagine-se, pelo Instituto de Emprego. Pelas minhas responsabilidades profissionais, eu tinha de ir. Quando saí, o jogo já tinha começado e então o que fiz foi ouvir o relato a caminho de casa. Parece que as coisas estiveram calmas, tirando uns minutos a seguir a o Penafiel ter reduzido para dois a um. No rádio, em várias estações, deu para perceber pelo que diziam de Purovic (titular no ataque, coisa que não se percebe, nem se perceberia se fosse no ataque do Penafiel) que este andou no seu habitual passeio de mediocridade. Não consigo encontrar uma explicação para Paulo Bento o colocar a jogar, mesmo com a atenuante de ter vários avançados lesionados. Um júnior qualquer ou um defesa dos suplentes (nem que fosse o Paulo Renato) de certeza que não levaria a vergonha tão longe. Ou então podia-se ter aproveitado para ver o que joga o Tiuí. Mas não, Paulo Bento preferiu o jogador indigente, além de ter insistido em fazer entrar Farnerud, quase como se quisesse provocar os adeptos. E depois admira-se com os
assobios que se ouvem nas bancadas.