Foi apresentado hoje o novo seleccionador nacional. Em vez de Carlos Queiroz, por umas declarações de Gilberto Madaíl eu cheguei a colocar a hipótese de o escolhido vir a ser José Antonio Camacho; ainda bem que não foi, embora depois de Scolari qualquer coisa servisse (isto faz-me lembrar um título de primeira página de um jornal desportivo há muitos, muitos anos, a seguir à saída do Benfica de uma ave raríssima chamada Pal Csernai – «Depois do húngaro, qualquer coisa serve»). Em relação a Carlos Queiroz, estou com o meu amigo Luís Bento, quando escreve que «devemos dar o benefício da dúvida» à escolha. Quero de qualquer forma lembrar uma coisa: agora temos um seleccionador nacional que por via de um decreto presidencial completamente idiota é considerado «persona non grata» no meu clube.
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1 comentário:
António:
Oxalá me engane, mas eu acho que Queiroz não vai repetir, com os AA, o mesmo sucesso que teve nas camadas jovens.E não estou sequer a falar de títulos. Não por falta de competência, mas por fragilidades que já antes demonstrou na liderança de jogadores famosos (vulgo estrelas).
Queiroz vai racionalizar a relação com os jogadores, enquanto Scolari colocava isso mais no plano místico. E há ambientes onde racionalizar não será a melhor estratégia.
Por outro lado não sei se ele irá resistir aos lobbies poderosos do Benfica e Porto, os quais - ningué o duvide - vão regressar em força.
Quanto ao episódio com Soares Franco, Carlos Queiroz também não ficou bem na fotografia. Aquele tipo de respostas, são mais típicas de JNPC ou de LFV, independentemente da verbalização descontrolada de Soares Franco.
Saudações Desportivas e que os deuses olhem pela selecção.
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