Não consegui acompanhar muito bem o Benfica 0, Sporting 0. Estive na minha terra, em Monchique, na apresentação do romance «O que Entra nos Livros» – que apesar de ter começado às quatro da tarde se prolongou até à meia-noite, devida às actividades que estavam previstas. Fui espreitando para uma televisão e pelo que percebi o Sporting não se apresentou mal (gostei das escolhas de Paulo Bento, tirando o facto de não ter apostado em Tiago no seguimento do jogo de Guimarães e a insistência esquisita e deixar Farnerud jogar um bocado). Depois, no carro, de regresso a casa, num noticiário de rádio das três ou das quatro da manhã, no meio da planície alentejana, ouvi Paulo Bento a falar. Gostei da atitude, indignando-se com a vergonha do mundo da arbitragem portuguesa e sem medo de ser castigado pelo que dizia. Se calhar temos mesmo treinador para continuar – mas a verdade é que o Porto vai lá bem à frente. Já hoje, em resumos televisivos, percebi como esteve o árbitro; foi mesmo uma vergonha, e não me surpreendeu, porque Pedro Henriques é um péssimo árbitro, apesar da imagem de referência que tem vindo e que lhe têm vindo a tentar a construir não se percebe bem por quê. Talvez o reconhecimento de como de uma forma vergonhosa prejudicou o Sporting (dois penalties e mais umas confusões) tenha sido a falta de coragem para, com o jogo nos descontos, marcar penalty a favor do Benfica no lance do norte-americano Adu.
1 comentário:
Também não vi o Benfica--Sporting como deve ser. E ainda bem.
Fui fazer uma "dobra" ao Fernando Alvim, prefaciador do "Se não comprarem mato-me", do António Manuel Revez, outro belo escritor da "cantera" do DN-JOVEM.
Acabei na mesa de apresentação, com o Revez e o apresentador oficial, Hugo Lança, que fez um belo discurso de apresentação. Li três crónicas e depois fomos todos jantar. O plasma estava lá com os gajos de encarnado e os gajos de verde.
A malta espreitava, com o convívio estava melhor.
Ah! foi no Festival do Amor, em Beja. Já tenho mais uma porrada de amigos.
Enviar um comentário