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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O próximo

Era para escrever umas coisas sobre o jogo do Sporting com o Braga – Sporting 2 (Saleiro, Miguel Veloso), Braga 1 –, para a Taça da Liga, mas agora já passaram não sei quantos dias. Esperemos pelo próximo.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Bettencourt parece ser ainda menos profissional do que os outros presidentes, que não tinham ordenado, nem pequeno, nem grande, nem principesco

Nem precisava o jogo com o Braga – Sporting 1 (Yannick), Braga 2 – para se perceber. Mas o jogo, ou antes, a derrota (tal como a exibição vergonhosa) veio ajudar. O Sporting vive um momento dramático, com a sua equipa principal de futebol completamente à deriva. Custa ver o que se paga a tantos técnicos e agora até a um presidente para o resultado ser este. Há tempos, quando ainda estava no clube Filipe Soares Franco, parecia-me que era impossível descer tão baixo em ambição, mas agora, com José Eduardo Bettencourt – e o seu patético entusiasmo, misturado com um enervante alheamento do que historicamente são os objectivos do Sporting nas competições em que participa –, as coisas ainda estão piores. Não me agradou a sua eleição, mas a verdade é que nunca esperei tanto desleixo, tanta leviandade, tanta falta de espírito de conquista. Já sabia que a gente que o rodeia não dava para grande coisa, mas no caso dele tinha esperanças de que pelo menos fizesse melhor do que Filipe Soares Franco – que se limitou a empobrecer o clube. Essas esperanças tenho vindo a perdê-las. José Eduardo Bettencourt, que custa muito dinheiro ao Sporting, parece ser ainda menos profissional do que os outros presidentes, que não tinham ordenado, nem pequeno, nem grande, nem principesco. Nem sei o que diga mais do que tenho visto acontecer ao meu clube.
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Foto: «A Bola»
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Preocupante (para não dizer assustador)

O jogo de ontem com o Braga (Sporting 2 – Derlei, Izmailov –, Braga 3), é a isso que me refiro ao utilizar o adjectivo preocupante. Uma derrota justíssima que poderia ter sido uma vitória fácil com um árbitro dos que apareceram na roubalheira do luz (Benfica - Braga) e na da visita do Porto ao estádio do arquitecto Souto Moura (Braga - Porto). Mas não, nada de árbitros dispostos a roubar o Braga; o que apareceu foi um tipo que quando falhou fê-lo em prejuízo do Sporting. E lá perdemos, com um empurrãozinho da equipa de arbitragem mas sobretudo devido à exibição da equipa, má, muito má. Uma equipa que mais uma vez apareceu em campo com alguns maus jogadores (Polga, Rui Patrício, Caneira e a nova descoberta Daniel Carriço – que parece ficar «bem» ao lado de Polga) e com o desinteressado Rochemback. Paulo Bento, a par das suas qualidades, que as tem, deixou mais uma vez à vista o seu problema de inteligência. O velho problema do QI, a que tantas vezes já me referi.
Parece-me um fim de ciclo, não daqueles ciclos em que um grupo de incompetentes se vai embora, mas algo pior. De repente, parece-me que o Sporting já não é o clube grande que era. Já o esquartejaram o suficiente para que não o seja. Foi o que pensei ao ver a derrota de ontem, uma derrota que tem muito – não é só o problema do QI de Paulo Bento –, uma derrota que tem muito, dizia, de Filipe Soares Franco. O homem dos bombeiros do Estoril, que já tinha um lugar na história do Sporting por ter preferido que o clube não chegasse ao primeiro lugar do campeonato (para poupar nos prémios aos jogadores e mesmo assim ir à Liga dos Campeões), coisa que nenhum presidente antes tinha feito, esse homem reforça agora tal lugar com a situação em que deixa o clube, com os adeptos afastados, não de costas viradas para o clube mas de costas viradas para ele e para a gente de que se rodeou. O Sporting de Filipe Soares Franco nunca foi bem o Sporting, mas de vez em quando como que renascia, só que agora já nem de vez em quando. Filipe Soares Franco vai-se embora, e ainda bem. Pode estar aí uma oportunidade, se ele não conseguir deixar um dos do género a fazer como ele tem feito.
Curiosamente, na véspera deste jogo com o Braga Filipe Soares Franco dava uma longa entrevista ao «Record», umas das muitas longas entrevistas que lá vai arranjando. Parecia que estava a gozar. O homem que queria o segundo lugar para o clube, que teve a lata de aparecer em público a dizer isso em vez de reservar um desejo tão despropositado para o recato da sua família, agora nesta entrevista já falou da Liga dos Campeões, da possibilidade de ganhá-la, esquecendo-se de que tinha daí a umas horas um jogo para ganhar à belíssima equipa do Braga. Mesmo assim ainda falou de querer ter o estádio cheio, quarenta e cinco mil pessoas, mais uma vez sem perceber que um estádio de futebol não se enche com clientes (como ele e a sua direcção consideram os sportinguistas) mas com adeptos. Não sei se algum dia esta gente vai saber o que é um adepto.
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