O jogo de ontem com o Braga (Sporting 2 – Derlei, Izmailov –, Braga 3), é a isso que me refiro ao utilizar o adjectivo preocupante. Uma derrota justíssima que poderia ter sido uma vitória fácil com um árbitro dos que apareceram na roubalheira do luz (Benfica - Braga) e na da visita do Porto ao estádio do arquitecto Souto Moura (Braga - Porto). Mas não, nada de árbitros dispostos a roubar o Braga; o que apareceu foi um tipo que quando falhou fê-lo em prejuízo do Sporting. E lá perdemos, com um empurrãozinho da equipa de arbitragem mas sobretudo devido à exibição da equipa, má, muito má. Uma equipa que mais uma vez apareceu em campo com alguns maus jogadores (Polga, Rui Patrício, Caneira e a nova descoberta Daniel Carriço – que parece ficar «bem» ao lado de Polga) e com o desinteressado Rochemback. Paulo Bento, a par das suas qualidades, que as tem, deixou mais uma vez à vista o seu problema de inteligência. O velho problema do QI, a que tantas vezes já me referi.
Parece-me um fim de ciclo, não daqueles ciclos em que um grupo de incompetentes se vai embora, mas algo pior. De repente, parece-me que o Sporting já não é o clube grande que era. Já o esquartejaram o suficiente para que não o seja. Foi o que pensei ao ver a derrota de ontem, uma derrota que tem muito – não é só o problema do QI de Paulo Bento –, uma derrota que tem muito, dizia, de Filipe Soares Franco. O homem dos bombeiros do Estoril, que já tinha um lugar na história do Sporting por ter preferido que o clube não chegasse ao primeiro lugar do campeonato (para poupar nos prémios aos jogadores e mesmo assim ir à Liga dos Campeões), coisa que nenhum presidente antes tinha feito, esse homem reforça agora tal lugar com a situação em que deixa o clube, com os adeptos afastados, não de costas viradas para o clube mas de costas viradas para ele e para a gente de que se rodeou. O Sporting de Filipe Soares Franco nunca foi bem o Sporting, mas de vez em quando como que renascia, só que agora já nem de vez em quando. Filipe Soares Franco vai-se embora, e ainda bem. Pode estar aí uma oportunidade, se ele não conseguir deixar um dos do género a fazer como ele tem feito.
Curiosamente, na véspera deste jogo com o Braga Filipe Soares Franco dava uma longa entrevista ao «Record», umas das muitas longas entrevistas que lá vai arranjando. Parecia que estava a gozar. O homem que queria o segundo lugar para o clube, que teve a lata de aparecer em público a dizer isso em vez de reservar um desejo tão despropositado para o recato da sua família, agora nesta entrevista já falou da Liga dos Campeões, da possibilidade de ganhá-la, esquecendo-se de que tinha daí a umas horas um jogo para ganhar à belíssima equipa do Braga. Mesmo assim ainda falou de querer ter o estádio cheio, quarenta e cinco mil pessoas, mais uma vez sem perceber que um estádio de futebol não se enche com clientes (como ele e a sua direcção consideram os sportinguistas) mas com adeptos. Não sei se algum dia esta gente vai saber o que é um adepto.
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Parece-me um fim de ciclo, não daqueles ciclos em que um grupo de incompetentes se vai embora, mas algo pior. De repente, parece-me que o Sporting já não é o clube grande que era. Já o esquartejaram o suficiente para que não o seja. Foi o que pensei ao ver a derrota de ontem, uma derrota que tem muito – não é só o problema do QI de Paulo Bento –, uma derrota que tem muito, dizia, de Filipe Soares Franco. O homem dos bombeiros do Estoril, que já tinha um lugar na história do Sporting por ter preferido que o clube não chegasse ao primeiro lugar do campeonato (para poupar nos prémios aos jogadores e mesmo assim ir à Liga dos Campeões), coisa que nenhum presidente antes tinha feito, esse homem reforça agora tal lugar com a situação em que deixa o clube, com os adeptos afastados, não de costas viradas para o clube mas de costas viradas para ele e para a gente de que se rodeou. O Sporting de Filipe Soares Franco nunca foi bem o Sporting, mas de vez em quando como que renascia, só que agora já nem de vez em quando. Filipe Soares Franco vai-se embora, e ainda bem. Pode estar aí uma oportunidade, se ele não conseguir deixar um dos do género a fazer como ele tem feito.
Curiosamente, na véspera deste jogo com o Braga Filipe Soares Franco dava uma longa entrevista ao «Record», umas das muitas longas entrevistas que lá vai arranjando. Parecia que estava a gozar. O homem que queria o segundo lugar para o clube, que teve a lata de aparecer em público a dizer isso em vez de reservar um desejo tão despropositado para o recato da sua família, agora nesta entrevista já falou da Liga dos Campeões, da possibilidade de ganhá-la, esquecendo-se de que tinha daí a umas horas um jogo para ganhar à belíssima equipa do Braga. Mesmo assim ainda falou de querer ter o estádio cheio, quarenta e cinco mil pessoas, mais uma vez sem perceber que um estádio de futebol não se enche com clientes (como ele e a sua direcção consideram os sportinguistas) mas com adeptos. Não sei se algum dia esta gente vai saber o que é um adepto.
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