Um excerto do conto – ainda inédito – que escrevi para um projecto da Câmara de Vila Real de Santo António (projecto «Nas Páginas dos Livros»).
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Com sorte talvez algum avião do aeroporto de Faro passasse baixo e assustasse os romanos. Um pássaro enorme haveria de deixá-los de boca aberta e fazê-los fugir, imaginava eu, mas não, pensei logo a seguir, os romanos estavam a ver tantas coisas para eles estranhas e mesmo assim não fugiam, não seria um avião a fazer com que fugissem. E mais… Outra coisa que me ocorreu, se eles tinham chegado ali, àquela cidade, e se tinham chegado àquela tarde de Agosto de 2007, sabia lá eu por que porta do tempo, por que brecha, por que confusão do tempo, na volta eram imunes até a balas, a bombas, ao que se quisesse. Se fossem imunes, aqueles romanos do barco poderiam conquistar o mundo todo, umas dezenas de homens e seria o suficiente para começar um novo império. Logo ali, e desta vez parecendo que com mais planeamento; não começavam num sítio à balda, começavam por uma das pontas do continente, para depois irem crescendo, crescendo, crescendo… Haveriam de passar pela própria cidade de Roma, e haveriam de conquistá-la… Quem sabe onde parariam, eles já fora do barco, a pé, sempre a andar, em conquistas com a sua imunidade a tudo, umas dezenas de homens que facilmente haveriam de arranjar seguidores, coisa que sempre se arranjou em toda a parte, em todos os tempos. Eles também haveriam de arranjar.
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Com sorte talvez algum avião do aeroporto de Faro passasse baixo e assustasse os romanos. Um pássaro enorme haveria de deixá-los de boca aberta e fazê-los fugir, imaginava eu, mas não, pensei logo a seguir, os romanos estavam a ver tantas coisas para eles estranhas e mesmo assim não fugiam, não seria um avião a fazer com que fugissem. E mais… Outra coisa que me ocorreu, se eles tinham chegado ali, àquela cidade, e se tinham chegado àquela tarde de Agosto de 2007, sabia lá eu por que porta do tempo, por que brecha, por que confusão do tempo, na volta eram imunes até a balas, a bombas, ao que se quisesse. Se fossem imunes, aqueles romanos do barco poderiam conquistar o mundo todo, umas dezenas de homens e seria o suficiente para começar um novo império. Logo ali, e desta vez parecendo que com mais planeamento; não começavam num sítio à balda, começavam por uma das pontas do continente, para depois irem crescendo, crescendo, crescendo… Haveriam de passar pela própria cidade de Roma, e haveriam de conquistá-la… Quem sabe onde parariam, eles já fora do barco, a pé, sempre a andar, em conquistas com a sua imunidade a tudo, umas dezenas de homens que facilmente haveriam de arranjar seguidores, coisa que sempre se arranjou em toda a parte, em todos os tempos. Eles também haveriam de arranjar.
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