quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Um êxito patético

Um êxito patético, mas um êxito, é o que se pode dizer do que o Sporting conseguiu na Holanda – Twente 1, Sporting 1 (auto-golo) , na segunda mão da pré-eliminatória da Liga dos Campeões. É preciso procurar com algum cuidado na história do Sporting para encontrar uma exibição tão vergonhosa, assim como é preciso procurar com algum cuidado para encontrar um início de época tão assustador. A mistura entre jogadores medíocres (Polga, por exemplo) e jogadores de categoria mas estranhamente apáticos está a tornar-se explosiva para o Sporting. E o mais grave é que isso acontece perante a indiferença do treinador e do presidente (que depois de estar entusiasmado sem que ninguém percebesse por quê agora confessou-se emocionado). Presidente que inclusive tinha avisado de que a eliminação da equipa (que só não aconteceu por milagre) não era problema, um pouco na linha de coisas ditas em tempos, por exemplo, por Filipe Soares Franco (o segundo lugar é melhor do que o primeiro porque se paga menos prémios aos jogadores) ou por Ernesto Ferreira da Silva (perder em casa por cinco a dois com o Barcelona é aceitável).
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