quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Sporting, ao contrário dos adversários, apostou menos na contratação de jogadores e mais na contratação de um presidente

Mesmo não querendo pensar nisso, a verdade é que eu esperava o resultado do jogo de ontem à noite (Sporting 0, Twente 0). Por um lado, devido às indicações dadas pelo Sporting nos jogos de preparação; por outro, pelo valor (pouco) da equipa holandesa. Não era difícil acertar, a menos que à custa do génio de Liedson ou até de Matias Fernández as coisas se resolvessem. Talvez na Holanda o Sporting consiga um resultado que lhe permita passar à fase seguinte da competição, mas no ponto em que estão as coisas já nem digo nada…
Pelo andar da carruagem, Paulo Bento pode tornar-se num case study. O treinador-espectador. Por vezes, dá mesma a ideia de que se tornou em mais um espectador dos jogos, e daqueles desinteressados. Lá está, a ver, descansado da vida, como podia estar no cinema, num restaurante ou inclusive a passear um cão. Nem o facto de ter em campo jogadores como Polga ou Caneira (do pior que Alvalade conheceu nos últimos anos, embora sem chegar, qualquer deles, ao caso-limite de Purovic), nem isso parece preocupá-lo.
O Sporting pode estar mesmo metido num grande problema. Depois da lógica ilógica dos tempos de Filipe Soares Franco – que dizia que era melhor o clube ficar em segundo do que em primeiro –, vive uma fase de apatia em que só o que destoa é o entusiasmo de José Eduardo Bettencourt. Que apostou menos na contratação de jogadores (ao contrário dos adversários) e mais na contratação de um presidente (ele próprio). Podia ser uma boa solução, se ele fosse mais novo e tivesse sido formado na academia.
Foto daqui.

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1 comentário:

Luís Graça disse...

Curiosamente, agora é que estão a "bater-me" as goleadas com o Bayern. Na altura até encaixei. Este ano estou mais numa de "é melhor sermos já despachados com o Twente e acaba-se o sofrimento".
E acho que é isso que vai acontecer.
Também acho que o FC Porto vai acabar a primeira volta do campeonato com uns 7 pontos de avanço em relação ao segundo.