quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Pergunta discreta

Carlos Freitas no Minho… Será que o Braga não precisa também de um presidente? (com disponibilidade total diária de uma hora)

5 comentários:

Anónimo disse...

Sr. AMV:

Ok! Está prestes a vencer por "exaustão".

É evidente que ser administrador de empresas não dá, necessariamente, qualificação para gerir um clube de futebol, nem sequer uma SAD. E, muito menos, quando a disponibilidade é apenas de uma hora diária, em média. Estamos de acordo neste ponto.

Mas, "noblesse oblige", o homem ganhou em eleições justas.

Seria mais curial se a sua função fosse a de um administrador financeiro, sendo o presidente alguém que percebesse de futebol. Mas, quem no Sporting percebe de futebol para ocupar o cargo e que esteja disposto a isso?

Ribeiro Telles, só é visto em fotografias, meio escondido por detrás das sebes da Academia, a dar - presumo que em surdina - uns dedos de conversa a um ou a outro dos operacionais, evitando algum microfone escondido. Faz-me lembrar algumas cenas de filmes de espionagem dos anos 60.
Talvez José Eduardo Bettencourt mas, ao que tudo indica, não está disponível. "Cosa fare"? Entregar tudo nas mãos de um aventureiro?

Apesar de tudo, o mais urgente continua a ser aliviar um pouco o estrangulamento orçamental. Entretanto, arranjar alguém que saiba gerir o futebol e que possa vir a ser, mais tarde, presidente. Isto, já seria fazer qualquer coisa. Menos que isto, será um "dolce fare niente"!

Cumprimentos e saudações Leoninas

amvenda@sapo.pt disse...

Infelizmente, pelo que se vai lendo e ouvindo, a incompetência no Sporting, ao nível da gestão, poderá não ser só no que diz respeito ao futebol. Os erros que permitiram chegar ao passivo assustador do clube são principalmente de gestão. O problema que nos arranjaram com o complexo que construíram em Alvalade não é um erro de gestão, digamos assim, desportiva, é mesmo incompetência ao nível da gestão pura e dura. E gestores (?) a ganharem salários de estrelas de futebol, se não é erro é ainda pior do que isso. E premiar quem com o seu trabalho (?) causa ao clube prejuízos incalculáveis (como medir, por exemplo, os custos de ter para um dos lugares de avançado um pobre coitado como Purovic, que é de uma indigência futebolística inacreditável?)... Enfim, infelizmente podia estar aqui a escrever uma boa meia-hora e não conseguia falar de todas as situações. E quanto a eleições, Filipe Soares Franco chegou a presidente sem ser eleito, tal como tinha acontecido com Dias da Cunha. A verdade é que nisto de democracia não podemos falar muito do Benfica (aquilo de o Rui Costa em tempos ser falado para sucessor de Luís Filipe Vieira).

António

Anónimo disse...

Sr. AMV:

Desculpe, mas foi eleito. Eu votei nessas eleições a que concorreu também Abrantes Mendes. Soares Franco foi eleito Presidente do Sporting Clube de Portugal, para o triénio 2006-2009, no dia 28 de Abril de 2006, com 74,2% dos votos.

A situação a que se refere, foi aquando do abandono de Dias da Cunha. A César o que é de César!

Quanto ao resto, tem razão em muitos dos aspectos.

Anónimo disse...

Exactamente, a situação a que me refiro foi a que se seguiu à saída de Dias da Cunha em 2005. Como também Dias da Cunha entrou para presidente sucedendo a José Roquette - acho que a palavra é «cooptação», bem diferente de «eleição». Depois destas entradas, por mais eleições que se ganhe nunca se conseguirá apagar a forma como se entrou (inclusive prometendo que nunca se seria candidato em eleições). Eu acho que quando o presidente de repente sai devia haver eleições. Assim, qualquer dia ainda se começa falar, no Sporting, de cooptações em vez de eleições - «Quando é serão as próximas cooptações do Sporting?», por exemplo. Mas o pior de tudo é a entradas na SAD...

António

Anónimo disse...

Sr. AMV:

É claro que a sua leitura é uma leitura legítima. Eu só quis frisar que, neste momento, ele está legitimado por eleições.

Cumprimentos,

Manuel Leão.