Porto 5, Sporting 2 (Izmailov, Liedson), quartos de final da Taça de Portugal 2009/ 2010
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Com José Eduardo Bettencourt desaparecido mais o seu indecente salário, o Sporting deixou escrita no Porto, na terça à noite, mais uma página negra para a sua história. Ernesto Ferreira da Silva, o tal que considerou a derrota precisamente por cinco a dois em casa com o Barcelona como um resultado «razoável», talvez tenha visto esta nova pouca-vergonha também como algo «razoável», não sei. Já a mim não me pareceu nada razoável. Este estranho raide (que dá a ideia de não ter fim) de José Eduardo Bettencourt por Alvalade pode vir a comprometer o Sporting enquanto grande clube de Portugal. Seria preciso vasculhar muito na história do Sporting para se encontrar tanta falta de jeito no planeamento, na gestão e na construção de uma equipa de futebol. Uma incompetência atroz, um aflitivo desleixo e um desinteresse incompreensível é o que se vê quando se olha para a gestão do futebol do Sporting. A equipa que protagonizou a pouca-vergonha contra o Porto foi o reflexo disso, apenas com Liedson (como seria de esperar) a salvar-se no meio do desastre. Mas não culpo os jogadores, nem Carlos Carvalhal (que ao longo do jogo parecia nem querer acreditar no que lhe estava a acontecer e no que lhe está a acontecer num clube que infelizmente tem um presidente que não está à altura do cargo para que foi eleito). Pensar nos seis milhões e meio de euros gastos com Pongolle e vê-lo entrar e fazer o que faria qualquer jogador da equipa de iniciados, ou nem isso, provoca calafrios. Iguais ao que provoca ver o talento de Silvestre Varela, que o Sporting poderia ter sem gastar um cêntimo e que preferiu deitar fora como se de lixo se tratasse. E iguais aos que provoca ver a classe de Ruben Micael, que custou ao Porto o equivalente a meio Pongolle mas cujo valor é infinitamente maior. Mas os piores calafrios, tenho de confessar, é saber que José Eduardo Bettencourt vai continuar no clube, e que na volta até poderá ser reeleito, sei lá, com noventa e tal por cento dos votos. Há mistérios que nem vale a pena tentar explicar. Este é um deles.
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Com José Eduardo Bettencourt desaparecido mais o seu indecente salário, o Sporting deixou escrita no Porto, na terça à noite, mais uma página negra para a sua história. Ernesto Ferreira da Silva, o tal que considerou a derrota precisamente por cinco a dois em casa com o Barcelona como um resultado «razoável», talvez tenha visto esta nova pouca-vergonha também como algo «razoável», não sei. Já a mim não me pareceu nada razoável. Este estranho raide (que dá a ideia de não ter fim) de José Eduardo Bettencourt por Alvalade pode vir a comprometer o Sporting enquanto grande clube de Portugal. Seria preciso vasculhar muito na história do Sporting para se encontrar tanta falta de jeito no planeamento, na gestão e na construção de uma equipa de futebol. Uma incompetência atroz, um aflitivo desleixo e um desinteresse incompreensível é o que se vê quando se olha para a gestão do futebol do Sporting. A equipa que protagonizou a pouca-vergonha contra o Porto foi o reflexo disso, apenas com Liedson (como seria de esperar) a salvar-se no meio do desastre. Mas não culpo os jogadores, nem Carlos Carvalhal (que ao longo do jogo parecia nem querer acreditar no que lhe estava a acontecer e no que lhe está a acontecer num clube que infelizmente tem um presidente que não está à altura do cargo para que foi eleito). Pensar nos seis milhões e meio de euros gastos com Pongolle e vê-lo entrar e fazer o que faria qualquer jogador da equipa de iniciados, ou nem isso, provoca calafrios. Iguais ao que provoca ver o talento de Silvestre Varela, que o Sporting poderia ter sem gastar um cêntimo e que preferiu deitar fora como se de lixo se tratasse. E iguais aos que provoca ver a classe de Ruben Micael, que custou ao Porto o equivalente a meio Pongolle mas cujo valor é infinitamente maior. Mas os piores calafrios, tenho de confessar, é saber que José Eduardo Bettencourt vai continuar no clube, e que na volta até poderá ser reeleito, sei lá, com noventa e tal por cento dos votos. Há mistérios que nem vale a pena tentar explicar. Este é um deles.
1 comentário:
Hoje foi outra. Espero que o Cardoso o tenha convencido desta vez.
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