domingo, 24 de janeiro de 2010

A referência e uma nódoa para esquecer

Trofense 0, Sporting 1 (Liedson) , terceiro e último jogo da fase de grupos da Taça da Liga 2009/ 2010
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Um jogo especial, por ser o que se seguia à pouca vergonha da passada quarta-feira à noite. Uma vitória tranquila, com um golo de Liedson, que é e será sempre uma referência do Sporting. Quanto a Sá Pinto, resta fazer de conta que nunca passou pelo clube – apenas fazer de conta, porque a verdade é que a sua passagem não se apaga; ficará para sempre como uma nódoa na história do Sporting, não só pelo comportamento indigno que teve a seguir ao jogo de quarta-feira, mas também por tantas outras poucas vergonhas de que foi protagonista.
José Eduardo Bettencourt devia ter reflectido um bocadinho aquando da nomeação de Sá Pinto como director desportivo do clube, para ver se percebia a enormidade do que estava a fazer, algo comparável, por exemplo, a Jorge Nuno Pinto da Costa nomear Fernando Madureira, o líder da claque Super Dragões, para director desportivo do Futebol Clube do Porto. Infelizmente não reflectiu, coisa que já começa a tornar-se um hábito.
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6 comentários:

Anónimo disse...

EXMO SENHOR,

Acho interessante um escritor como o senhor, gostar de futebol, perceber disso, ser corajoso a expôr as suas ideias, porque poucos o fizeram. Recordo Camus e Manuel Alegre e ...

Cumprimenta-o o
João Brito Sousa

Manuel Ramalhete disse...

António Manuel Venda e João Brito Sousa:

Interessante o que escreveu o comentador anterior, JBS.
Há uma certa "moda" entre alguns intelectuais de dizer mal do futebol, tomando as moscas que o envolvem pelo jogo em si. Pacheco Pereira, por exemplo, é um deles.

Todavia eu tenho para mim que, neste aspecto, só há duas posições: os que gostam de futebol e os que dizem que não gostam.

E até existem escritores que gostam de tourada, o que – como se sabe – não é politicamente correcto.

Politicamente correcto é beber água sem gás... no dia seguinte a ter apanhado uma buzana com um bom vinho tinto. Às malvas a pensamento dominante e o politicamente correcto.

Anónimo disse...

Ao MANUEL RAMALHETE

Cordialmente.

Não percebi bem o que quer dizer a palavra "Interessante" que escreveu, creio, que a meu respeito.

Se quer saber, gosto de futebol, joguei à bola e penso perceber um bocado disso.

Posso adiantar-lhe que tenho alguns artigos escritos sobre futebol no jornal O Olhanense onde a minha posição é muito clara.

Se quiser trocar umas ideias, estou no
http://jbritosousa-oescrevedor.blogspot.com

Mas coisa que valha a pena.

Deixo-lhe os meus cmprimentos.

João Brito Sousa

Manuel Ramalhete disse...

João Brito Sousa:

Aqui fica, com todo o prazer porque aqui começou, sem prejuízo de poder vir a fazê-lo também no seu blogue, em melhor oportunidade.

Interessante, foi usado neste caso para significar assunto com interesse e nada mais do que isso. Não veja nessa palavra qualquer sombra de ironia ou segundo sentido. Mas vou concretizar melhor, embora o que vou dizer esteja implícito naquilo que já escrevi. É que – tal como eu disse – existe alguma intelectualidade que costuma apoucar quem ousa manifestar o seu gosto pelo futebol. Todavia, a parte final do seu último comentário só vem confirmar aquilo que intuí quando li o primeiro. Isto é, o senhor gosta de futebol, tal como eu e o António e faz muito bem em gostar.
Acresce ainda o facto de escrever no Olhanense, cidade onde existe um clube filial do meu Sporting!

Queira aceitar os meus cumprimentos.

Manuel Ramalhete.

Anónimo disse...

MEU CARO MANUEL RAMALHETE,

Boa tarde,

Gostei francamente da sua resposta; RESPEITADORA,RIGOROSA,ESCLARECEDORAEDUCADA ...

e por aí fora.

Nunca a expressão "A conversar é que a gente se entende" teve tão plena aplicação.

Creio que o mundo, hoje, com homens como o senhor, seria melhor.

Desportivamente, quero felicitá-lo pelos seguintes motivos:

1 - Por estar afectivamente ligado a uma grande instituição desportiva e democrática que é o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL,

2 - Pela consagração da Academia de Alcochete, tida como das melhores do mundo,

3 - Porque essa foi a instituição onde correram Agostinho, Lopes e Mamede, onde jogaram à bola os violinos e o Jorge Mendonça, que tinha à direita Correia Dias e Bispo, ao centro Sampaio e à ponta esquerda o Coutinho.

4 - E por outras coisas mais.

E já agora, se o senhor é de Monchiqe, como o é o titular do blogue, peço-lhe que leve até ao Prof. Gil, que é daí e foi meu colega de carteira na Escola do Magistério em Faro, um grande abraço.

E aceite os cumprimentos do
João Brito Sousa

PS- Um agradecimento também ao António Manuel Venda.

Manuel Ramalhete disse...

João Brito Sousa:

Escrevo não só para lhe agradecer as suas amáveis palavras, mas também para lhe dizer que não sou de Monchique. Nasci em Lisboa, mas sou um lisboeta de primeira geração. O meu pai era ribatejano, do concelho de Torres Novas e a minha mãe da região saloia, mais concretamente do concelho de Torres Vedras.
Todavia Monchique é uma terra muito bonita e, se eu tivesse nascido lá, sentir-me-ia, por certo, muito orgulhoso.
Quanto ao António, que hoje já tenho o prazer de conhecer pessoalmente, travei conhecimento com ele, pela primeira vez, aqui mesmo, neste blogue.

Cumprimentos,

Manuel Ramalhete.