segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Haja esperança

O jogo de ontem – Pescadores 1, Sporting 4 (Miguel Veloso 2, João Moutinho, Liedson) –, para a Taça de Portugal, foi o que se esperava. O novo treinador, cuja entrada não comentei aqui, começou a arranjar um pouco o mundo aos bocados em que Paulo Bento se ia arrastando. As perspectivas não são de grandes êxitos, pelo menos para já, mas alguma coisa se pode fazer. E o treinador, Carlos Carvalhal, parece decidido a isso. Pena alguns sinais preocupantes que ficam, por exemplo o regresso do medíocre Polga ou a presença de Rui Patrício (vamos ver se Stojkovic continua proscrito, tal como Tiago, e ontem viu-se o lindo resultado no golo da equipa da Costa da Caparica, com o infeliz guarda-redes a atirar-se de braços dobrados, perdendo a oportunidade de chegar à bola, e num lance anterior que podia ter dado no mesmo).
Tenho muita simpatia por Carlos Carvalhal. Conheço a carreira que tem feito, com alguns falhanços mas também com alguns êxitos importantes, mais até, êxitos com alguma coisa de épico (no Setúbal e no Leixões). Não comentei a sua entrada no Sporting por isso mesmo, pela simpatia que me merece. Não quis misturar o novo treinador com o que teria que dizer dos tristes dirigentes do clube (com o vergonhoso presidente à cabeça). Dirigentes que ainda por cima desconsideraram Carlos Carvalhal na maneira como o fizeram entrar no Sporting. Entre tantas asneiras, não é de admirar que tenham procedido assim.
Três notas mais: a entrada de Sá Pinto para a estrutura que acompanha a equipa não augura nada de bom (nem se compreende); as duas entrevistas de Paulo Bento, ressabiadíssimo, mostram a confusão que deve ir naquela cabeça; as reacções a essas entrevista, sobretudo de Rogério Alves, mostram a confusão que vai no clube (nem falo da que deve ir na sade, que isso nem interessa nada), e mostram sobretudo a que ia, não sei se pior se melhor do que a de agora, ou se igual.
Enfim, haja esperança.
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