quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Revista «human» de Setembro

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Nas bancas a partir de hoje, 27.08. Na capa, os responsáveis por um projecto de mudança na gestão de recursos humanos do Benfica. Mais informações sobre a edição aqui. Deixo a seguir o meu editorial…
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Gestão RH também no desporto
Nos últimos anos o desporto tem servido de exemplo para as empresas, que nele encontram ensinamentos para as suas pessoas e as suas equipas. Veja-se uma das entrevistas desta edição, com um professor do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), a propósito de uma pós-graduação denominada «Treino de Liderança e Desenvolvimento de Equipas». A certa altura, pode ler-se: «Cada vez mais as empresas recorrem a conhecimentos de especialistas da área desportiva – técnicos, atletas ou consultores –, porque reconhecem que estes agentes possuem um leque de competências e de conhecimentos que podem ser transpostos para o contexto empresarial.»
É realmente o que tem vindo a acontecer. Mas o contrário também, com o mundo das empresas a fornecer ao do desporto muito do seu conhecimento. No caso dos clubes de futebol, com a profissionalização crescente das suas estruturas, isso tem sido bem evidente.
Nesta edição, o principal destaque vai para um desses casos, em que a gestão – e em particular a gestão de recursos humanos – entra no universo de um clube de futebol, anda por cima um dos de topo em Portugal, o Benfica. Através de uma entrevista com a directora de recursos humanos, Luísa Ramos, e de um texto do consultor João Ferreira Bogalho, é possível ficar a conhecer as mudanças que nos últimos quatro anos têm vindo a acontecer no clube da águia, ou melhor, no Grupo Benfica, que actualmente é constituído por várias empresas: o Sport Lisboa e Benfica, a Sport Lisboa e Benfica – Futebol SAD, a Benfica Estádio, a Benfica TV, a Clínica do Benfica e a Benfica Seguros, além da recente Fundação Benfica. Mudanças tendo em vista chegar a uma gestão estratégica das pessoas de todo este universo, Tomando sempre em conta, é claro, a sua especificidade. Porque, como afirma Luísa Ramos, «o ambiente emotivo que se vive diariamente num clube como o Benfica condiciona estratégias, tomadas de decisão e estados de espírito».

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