Gostei de ver ontem à noite a estreia da selecção nacional de Carlos Queiroz. Além do resultado, que até nem interessava por aí além, acho que as indicações foram boas, ou melhor, têm sido boas, sobretudo a postura mostrada pelo seleccionador, no que diz, no que faz, na forma como tenta encontrar soluções para os problemas. Comparando com os vergonhosos exemplos de Scolari nos últimos meses à frente da selecção, «decência» parece-me ser indiscutivelmente a palavra que pode definir este novo tempo.
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2 comentários:
António:
Oxalá tenha razão. Mas não estou, assim, tão optimista.
A ideia que eu tenho de Carlos Queiroz é que ele vai ter muitas dificuldades em resistir aos "lobbies" que vão tentar regressar a todo o vapor, incluindo neles os interesses individuais de jogadores. Além disso, a passagem pelo Real de Madrid mostrou que não consegue resistir às vedetas.
A ver vamos.
Saudações Desportivas!
Vamos ver, Manuel. Eu também não estou excessivamente optimista. Mas gosto da postura. Já no tempo do Sporting eu gostava da postura, o pior era às vezes algumas decisões em campo (há umas mudanças feitas durante o jogo dos seis a três, ou até umas de semanas antes na derrota no Porto quando o Sporting acabou com nove jogadores, que na altura me deixaram em pânico, e eu na bancada, em ambos os jogos, sem puder fazer nada, apenas a olhar e sem querer acreditar no que via). Mas a decisão mais incompreensível de Queiroz até hoje foi a escolha do despropositado Peseiro para o acompanhar no Real Madrid (foi aí que Peseiro começou a ganhar algum estatuto, ou seja, deve a Carlos Queiroz tudo o que é hoje ).
António
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