Um pouco do que vou escrevendo…
Olhou para mim e aí já conseguiu esboçar um sorriso, devagar; ainda não era bem um sorriso, mas eu senti que aos poucos haveria de ser. Levantei-me e dei-lhe as mãos, ajudei-a a pôr-se de pé e depois tentei que subíssemos a encosta. Ela acompanhou os meus esforços com esforços imensamente maiores. Quase desfalecia a cada metro que ganhava à encosta. Mas subia comigo, fazendo-me sinal para pararmos de cada vez que passávamos junto a um sobreiro. Então encostava-se ao tronco, como que a tomar fôlego, e logo a seguir apontava para cima, com a mão direita a tremer; e lá continuávamos a subida.
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