domingo, 9 de março de 2008

Pouco a dizer

Pouco a dizer, ou nada, já se vê, do jogo do Sporting em Guimarães (Guimarães 2, Sporting 0). Notou-se que a equipa não conseguia bater-se de igual para igual com o Vitória de Guimarães, que tem um orçamento bem menor (para não falar do orçamento do Vitória de Setúbal). Isto faz cair pela base o argumento dos gestores (?) liderados por Filipe Soares Franco, o da difícil situação financeira do Sporting. Outros clubes, com menos recursos mas à custa de muito trabalho e de sensibilidade para o futebol por parte dos seus responsáveis, conseguem resultados imensamente melhores. A realidade objectiva do Sporting é a seguinte: o clube apaga-se e o que se vê é uma sade dirigida por incompetentes que em termos de capacidade de gestão no mundo do futebol estão ao nível da capacidade, por exemplo, de Purovic quando é preciso dominar uma bola dentro da área para depois rematar. Por falar em Purovic, o atarantado Paulo Bento (foi assim que me pareceu quando o vi a falar na televisão depois do jogo) só terá cometido um erro (infantil), o de colocar o jogador indigente (em termos futebolísticos, bem entendido) na equipa inicial. A sorte ainda quis ajudá-lo, com a lesão do desgraçado logo aos sete minutos; mas contra os factos nem a força da sorte conseguiu fazer nada. Uma nota ainda para o ar mortiço de Filipe Soares Franco num camarote qualquer dos vipes que lhe devem ter arranjado (se algum jogador olhou para a bancada e conseguiu ver o presidente, aquele semblante amarelado de derrota deve tê-lo feito perder alguma réstia de motivação que ainda pudesse ter). É fundamental para futuro do meu clube que esta gente (direcção) que tanto o tem abandalhado deixe urgentemente as funções que vem desempenhando de forma tão miserável.

9 comentários:

CLeone disse...

Nem vi. para quê?
O melhor era ganharmos a taça da liga e/ou a de pOrtugal, não asneirarmos muito na UEFA e terminar mesmo em 5º: íamos à UEFA (a Champions para quê, figuras tristes?) e a SAD talvez fosse corrida e substituida por gente que soubsesse reforçar a equipa, com ou sem dinheiro. Grande projecto Roquette, que ia gerar dinheiro no imobiliário para impedir a venda dos melhores jogadores...

Anónimo disse...

Também não vi.
Fui à Luz ver o voleibol. Era mesmo dia do Guimarães. Depois de estar a perder 0-2 com o Benfica, o Vitória conseguiu dar a volta e levar a "negra" para quarta à noite, em Guimarães.

Depois vim para casa e optei por seguir no Eurosport as corridas de motas, na primeira prova do ano. Ali é sempre espectáculo garantido.

Do futebol do Sporting espero tudo. Não estou surpreendido com o Vukcevic, que desde os primeiros momentos me agradou. Na UEFA, com sorte, dá para fazer boa figura.
No Nacional, já não espero nada há muito tempo.

E a tendência é o caos do Benfica permitir que o Vitória agarre o segundo lugar.

CLeone disse...

mas parece que a culpa é dos árbitros...deve ser por isso que só o Leixões marca menos golos fora de casa...e se o belenenses não fica sem os 6 pontos-Meyong, o SCP ainda fica em 6º...

Anónimo disse...

Afinal as coisas não estão mal. A direcção já mandou dizer que é tudo culpa dos árbitros, como se pode ver aqui:
http://www.record.pt/noticia.asp?id=778608&idCanal=24

António

Anónimo disse...

António:

Hoje, a minha tristeza não me deixa dizer nada.

O Sporting está doente.

Saudações Leoninas e as melhoras.

Anónimo disse...

Manuel

Não sei o que diga.

Cada vez mais estou convencido de que o nosso clube caiu nas mãos de gente muito má, sinistra mesmo. Para mim até nem devia de ser novidade, pois já trabalhei na empresa de um (quase que fui colega de Rui Meireles). Temo pelo futuro do Sporting.

Um abraço,

António

Anónimo disse...

António:

Nem me fale desse Rui Meireles...

Tenho, aliás, uma história curiosa. Foi há uns anos quando o Sporting foi à final da Taça de Portugal. Penso que foi com o Marítimo. Fui comprar, ao antigo Estádio, um bilhete para mim e outro para um tio que tem hoje 95 anos. Nessa altura, ainda via futebol. Depois de estar mais de uma hora na fila, quando cheguei à bilheteira, o nosso tipo de Bilhete não existia ali, ao contrário do que estava indicado. Obviamente, pedi a presença do responsável. Daí a pouco apareceu esse Sr. Meireles, cuja preocupação era fazer com que me afastasse para continuarem a vender bilhetes a quem estava atrás de mim. Prometeu que, entretanto, os bilhetes chegariam. Claro que não caí nessa. Disse-lhe que não e disse-lhe porquê. Que se eu me afastasse, a urgência dos bilhetes desapareceria ou desapareceriam os bilhetes que, entretanto estariam vendidos, pois eram centrais e eram poucos. Disse-me: eu sou Rui Meireles. Respondi-lhe: Muito prazer, eu sou o sócio nº tal, que não se desvia enquanto os bilhetes não chegarem. Ele pegou no telefone e daí a cerca de 5 minutos apareceu um empregado a correr, com um maço na mão.

Saudações Leoninas.

Anónimo disse...

Manuel

esse jogo da final da Taça com o Marítimo (vitória por dois a zero, com dois golos de Iordanov -
tão maltratado pela gente que infelizmente temos à frente do Sporting -, e com a equipa treinada por Carlos Queiroz - considerado persona non grata no clube, ou na sade, já nem sei, pelo presidente que só nos envergonha enquanto sportinguistas) é impossível de esquecer. Foi no princípio do Verão de 1995. Eu estive naquela interminável fila para comprar os bilhetes. Não me apareceu o Rui Meireles, como a si. Mas foi uma coisa pela qual não sei se algum dos actuais responsáveis (passe o termo) do clube passaria: era tanta a procura que tive de meter um dia de férias numa empresa do grupo de onde o Rui Meireles tinha saído para o Sporting (o grupo de Ernesto Ferreira da Silva, de onde curiosamente também tinha saído a pessoa para a contabilidade do clube); estive o dia inteiro na bicha e consegui bilhetes, que o presidente - Pedro Santana Lopes - tinha posto à venda, imagine-se, já nem me lembro bem, mas creio que a mais de 20 (vinte) contos cada (e era para quem quisesse assistir àquela final, onde se perspectivava que ganharíamos um troféu importante pela primeira vez em muitos anos; depois acabei por receber uma parte do dinheiro dos bilhetes, mas em acções julgo que da malfadada sade). Por estas e por outras, nunca percebi as críticas dos responsáveis em 2000, quando no jogo decisivo para a conquista do título ao fim de 18 anos pela equipa de Inácio e Acosta o Salgueiros meteu os bilhetes a 30 (trinta) contos.
Se calhar estivemos perto um do outro na fila para os bilhetes, e no estádio quem sabe...

António

Anónimo disse...

António:

É bem provável. Eu julgo, assim à distância, que seria a primeira ou a segunda bilheteira, a contar da esquerda, instaladas no topo do antigo pavilhão, por debaixo daqueles dois enormes emblemas do Sporting.