O jornalista Rui Santos foi agredido esta madrugada à saída da SIC, depois do seu habitual comentário dos domingos à noite. O futebol português continua a ir sempre mais além do que se espera a cada momento. Depois das agressões ao jornalista Marinho Neves (já há muitos anos), de Sá Pinto a Artur Jorge, de desconhecidos a Ricardo Bexiga, de pessoas filmadas pelas câmaras das televisões a um empresário do guarda-redes Moretto, depois até da agressão de Scolari a um jogador de uma selecção adversária de Portugal, entre tantas outras, desta vez foram três encapuzados que tentaram repetir a graça com Rui Santos; três encapuzados munidos, imagine-se, de barrotes.
4 comentários:
E não só a tradição de bordoada da bola nacional, também a moda de achincalhar o próprio Rui Santos: o jornal ou o site do Sporting não chegaram a ter, há pouco tempo, um «concurso» para determinar quem o devia substituir? É o que dá a moda de achincalhar as pessoas com vida pública, na bola, na política, etc.
Abraço
É no minimo curiosa toda a história. Dava quase um filme cómico.
Um "metro e meio" de gente foi atacado por três encapuzados com um barrote (ou seriam mais?), e não é que o pequeno jornalista-diabrete, replica ao pontapé, tal como um rambo?
E os encapuzados acabam por dar à sola, sem terem "tocado" na personagem principal da história?
Há aqui qualquer coisa que não bate certo, mesmo que se trate de uma agressão à portuguesa.
O dr. Bexiga que é mais alto e forte, além de cinto negro de judo, ficou bem marcado da agressão de que foi vitima...
António:
Agora, depois do acto lamentável, ainda vai ter mais audiência.
Um abraço.
Antes de mais, uma abraço ao Rui, que desta vez se defendeu ao pontapé, o que é muito melhor do que escrever com os pés.
Espero que não fique carregado de energias agressivas, como me aconteceu depois da agressão de que fui vítima após o Sporting--Cetinje, em andebol, a 1 de Dezembro de 2001.
Não fiquei com medo. Fiquei mais violento, com vontade de andar à pancada. É este o enorme potencial da violência: consegue fazer vir ao de cima o animal que há em todos nós.
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