A teoria da burrice no futebol foi criada aqui, a propósito de Luiz Felipe Scolari. Eu agora apetecia-me falar em burrice, mas não, vou retomar a dúvida do QI. Não vi o jogo do Sporting em casa emprestada com o Fátima – mais uma substituição da relva depois da sucessiva incompetência dos gestores (?) em relação a esse assunto. Estava em viagem e não consegui mesmo ver o jogo. Mas ainda deu para espreitar num café o início, aí aos dois ou três minutos, e eu vi que ainda estava zero a zero. Na imagem, para meu espanto, ia a passar aquele jogador (?) chamado Purovic. Receei que as coisas pudessem acabar mal. Mais tarde soube que o resultado foi Sporting 1(Liedson), Fátima 2. A sensação que tive foi de surpresa, mas só por não ter sido, por exemplo, um empate a zero. Depois percebi melhor ao ver os nomes que Paulo Bento fez alinhar: além do despropositado Purovic, apareceu também, por exemplo, Farnerud, o jogador ciclista. Assim, mesmo jogando também Liedson ou Abel, os riscos são sempre enormes. Vim depois a ler que Purovic (que, como qualquer criança de seis anos seria capaz de prever antes do jogo, não fez nada no ataque) ainda conseguiu a proeza de arranjar um penalty a favor do Fátima. Claro que nestes jogos tem de jogar o refugo (tipo hades, paredes, gladstones – sejam ou não dos livros de cowboys – ou celsinhos), mas nunca os puroviques e os farnerudes, que estão bem abaixo do refugo). Paulo Bento devia perceber isso, mas pelos vistos não percebe, daí eu retomar a questão do QI.
Só uma nota, para aquilo da troca de relvado, que levou o jogo para um campo emprestado… Li há dias umas declarações de um dos gestores (?), nas quais prometia um novo relvado «de excelência». Lembrei-me da série «Palavras que Odeio», de Pedro Correia no «Corta-Fitas». «De excelência» é uma expressão que se usa muito no mundo da gestão; normalmente quem recorre a ela e a outros chavões parecidos (que metem coisas como sinergias ou sustentabilidades) nunca sabe muito bem o que diz.
Só uma nota, para aquilo da troca de relvado, que levou o jogo para um campo emprestado… Li há dias umas declarações de um dos gestores (?), nas quais prometia um novo relvado «de excelência». Lembrei-me da série «Palavras que Odeio», de Pedro Correia no «Corta-Fitas». «De excelência» é uma expressão que se usa muito no mundo da gestão; normalmente quem recorre a ela e a outros chavões parecidos (que metem coisas como sinergias ou sustentabilidades) nunca sabe muito bem o que diz.
1 comentário:
Jovem, és mesmo mauzinho.
Olha, eu fui "asilar" no jornal Record, para ver num belo plasma a final do Mundial de Rugby. Na secção de on-line, onde um adepto multifacetado de desporto tem hipóteses de seguir muitas coisas ao mesmo tempo.
E desfrutar do convívio com uma secção de jornalistas competentes e com sentido de humor.
Mas, "futebol oblige", o plasma estava no Sporting-Fátima e a Sport TV1 estava no Rugby, sem som.
Fui olhando para as duas coisas, frustrado com a ausência de ensaios na final de Rugby, divertido com a vitória do David contra o Golias, apesar de ser sportinguista, como sabes.
Ontem, no Casal Vistoso, ia mentalizado para um dia complicado para o andebol do Sporting e afinal saiu um "massacre": o Sporting marcou 34 golos e o Madeira SAD não chegou aos 20.
Jogo de fraca qualidade técnica. E não vi a Fórmula Um. Estive em casa de um amigo a trabalhar no meu blogue mais obsceno.
Ri-me imenso quando cheguei a um restaurante da Damais com outro amigo e soube que o Raikonnen tinha sido campeão. Sou da Ferrari, mas o Raikonnen não é dos meus ídolos. Mas achei uma enorme piada ao facto de toda a peixeirada à Shakespeare ter feito a McLaren perder o campeonato.
Como dizia o piloto português Carlos Gaspar, nas antigas crónicas de O JOGO, aconteceu a JUSTIÇA POÉTICA.
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