Estranho, muito estranho, o editorial de José António Saraiva no «Sol», este Sábado. Ainda o caso Saramago e da sua despropositada Ibéria. Saraiva, pelo que percebi, tem uma posição contrária, ou pelo menos defende que a nossa independência depende apenas de nós, da nossa vontade (ainda bem que não é da de Saramago). Há uns tempos, ainda no «Expresso», o arquitecto foi um dos «pioneiros» desta ideia manhosa da união com Espanha, mas felizmente agora parece que a coisa lhe passou. Terá mudado mesmo de opinião com a passagem de um semanário para outro?
Curiosamente, no mesmo dia, num dos cadernos do «Expresso», Francisco Belard faz uma revelação. Nos anos 80 do século passado, Saramago, nos bastidores de um encontro de escritores ibéricos – em que parece que os escritores o que mais fizeram foi andar às turras –, terá dito que «de Espanha nem bom vento nem bom casamento». Se não estava apenas a declamar provérbios, não deixa de ter a sua piada.
Curiosamente, no mesmo dia, num dos cadernos do «Expresso», Francisco Belard faz uma revelação. Nos anos 80 do século passado, Saramago, nos bastidores de um encontro de escritores ibéricos – em que parece que os escritores o que mais fizeram foi andar às turras –, terá dito que «de Espanha nem bom vento nem bom casamento». Se não estava apenas a declamar provérbios, não deixa de ter a sua piada.
Sem comentários:
Enviar um comentário