Ali na coluna ao lado, mesmo no final, coloquei algumas coisas sobre a «floresta do sul»...
(…) onde os animais apareciam quando calhava, quando se lembravam, e não por obrigação, fossem dos bons, fossem dos maus, como os terríveis escorpiões pretos. Corças, aí, nem vê-las, esquilos tão-pouco, e martas ainda menos, tudo animais que eu costumava associar ao Jardim Zoológico de Lisboa. Bom, martas se calhar nem ao Jardim Zoológico. A minha floresta do Sul, a minha floresta de sempre, essa era outra, com escalavardos, com ouriços-cacheiros, com lontras, com escorpiões, dos amarelos e dos pretos, com javalis, até com um ou outro texugo de vez em quando. E nela as pessoas andavam pelos caminhos traçados ao sabor de impulsos de muitos e muitos anos, porque era aí que trabalhavam, ou passavam a caminho do trabalho, ou porque tinham de apanhar uns matos para prepararem a cama dos animais de criação.
(…) onde os animais apareciam quando calhava, quando se lembravam, e não por obrigação, fossem dos bons, fossem dos maus, como os terríveis escorpiões pretos. Corças, aí, nem vê-las, esquilos tão-pouco, e martas ainda menos, tudo animais que eu costumava associar ao Jardim Zoológico de Lisboa. Bom, martas se calhar nem ao Jardim Zoológico. A minha floresta do Sul, a minha floresta de sempre, essa era outra, com escalavardos, com ouriços-cacheiros, com lontras, com escorpiões, dos amarelos e dos pretos, com javalis, até com um ou outro texugo de vez em quando. E nela as pessoas andavam pelos caminhos traçados ao sabor de impulsos de muitos e muitos anos, porque era aí que trabalhavam, ou passavam a caminho do trabalho, ou porque tinham de apanhar uns matos para prepararem a cama dos animais de criação.
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