«Deixem que esclareça um aspecto: dia em que o senhor Branco caísse na asneira de cogitar, de se debruçar sobre si próprio, meditando e especulando, empinando o juízo como se montasse um alazão a gasóleo, um dia assim era dia em que pessoa alguma conseguiria aguentar-se nas suas imediações. Nem mais perto.» Escrevia assim João Alfacinha da Silva (n. Montemor-o-Novo, 1949), que assinava os livros com o pseudónimo «Alface». Escrevia assim, e escrevia muito bem. É um bocadinho de um dos seus livros que fui roubar. Soube que morreu hoje. Uma notícia muito, muito triste.
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