quarta-feira, 4 de maio de 2011

Falar ao país com um morto ao lado

Vi ontem à noite na televisão uma parte da declaração de José Sócrates ao país sobre o acordo com a troica (ou troika, ou lá como se escreve). Já tinha começado na altura em que mudei para o canal em que estava a dar, e depois, antes de acabar, fui-me embora. Ou seja, não fiquei a saber como levaram para o pé dele o ministro das Finanças, que me pareceu estar morto (pelo menos não se mexia), nem como é que depois o retiraram de lá. E também não percebi como é que faziam para o ministro se aguentar de pé. Talvez uns assessores deitados no chão a segurá-lo. Ou uns fios pendurados do tecto (com a vantagem de com algum engenho dar para fazer do ministro uma marioneta, capaz de agitar os braços ou mexer a boca, ou até dar uns pontapés se algum jornalista se aproximasse para fazer perguntas). Ou então, sei lá, magia. Nos tempos que correm, já estou por tudo.

2 comentários:

Arlindo Pinto disse...

Aquilo foi mais um moribundo e um morto!!!

Teresa Dias disse...

Descobri o seu cantinho. Bem, foi um senhor, seu conhecido, que mo indicou...
Gostei e vou voltar.
Relativamente à declaração de José Sócrates, senti o mesmo. O que estava lá a fazer o desgraçado do Minstro, completamente apavorado, ausente? Sócrates aproveitou mais uma oportunidade para achincalhar o ministro e gozar connosco, o povinho.
Só faltaram os fios para a fantochada ser completa.
Basta!!!