Agora que a tropa que tem governado o país pode estar na iminência de se ir embora, não falta quem acredite que vai substituí-la, e inclusive já há ministros, ou pelo menos diz-se que há. «Ali o senhor engenheiro foi indicado em Belém para ministro das Obras Públicas», dizia-me alguém um destes dias, não sei se a sério se a brincar. Ainda estive para perguntar «Mas que obras?», só que rapidamente achei melhor não alimentar o assunto. Logo se vê se é verdade, quando forem anunciados os nomes do novo governo. Não me admirava nada que fosse, pois o que é certo é que esse engenheiro, na noite das presidenciais, estava muito atento a assistir ao discurso de vitória e de rancor do candidato BPN. E numa das filas de maior visibilidade. Por mim, que vá para ministro à vontade, com ou sem obras para fazer, ou antes, com ou sem dinheiro para pagar as obras, se houver mesmo obras para fazer. Que vá à vontade, e que vão os outros também. Só espero, evidentemente, que depois dos submarinos não se lembrem de comprar naves espaciais. Com ou sem dinheiro para as pagar.
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