Nas bancas já desde o final do mês passado. É o número 21, de Setembro de 2010. Mais informações sobre a edição aqui. Deixo a seguir o meu editorial…
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A economia
Um trabalho sobre MBAs, pós-graduações e formação de executivos, com vários exemplos de bem sucedidas apostas no desenvolvimento de competências, e um outro sobre consultoria, nomeadamente explorando o apoio que esta actividade pode dar ao tecido empresarial, são dois dos destaques da edição de Setembro da «human». A mesma edição em que decidimos puxar para figura de capa um homem a quem em Portugal nos habituámos a ouvir falar de economia de uma forma simples e que toda a gente consegue perceber. Num tempo em que a economia se tornou um assunto do dia-a-dia, fica o convite para acompanhar as ideias de Camilo Lourenço, um jornalista que gosta de traduzir essa mesma economia na linguagem de aldeia que o pai lhe ensinou. Precisamente para que toda a gente perceba. E porque interessa a toda a gente, ou não estivesse o país – como ele assinala – a ver à sua frente «o dia do juízo final».
A propósito do tema desta entrevista, permitam-me mais um destaque. Uma das habituais crónicas, a de Carlos Antunes, intitulada «Os economistas do regime», de quem cada vez mais as pessoas se desligam, encolhendo os ombros em relação ao que dizem. O nosso colaborador encontra duas razões para isso, a fadiga e uma outra que dessa mesma fadiga deriva. Porque em geral – como explica Carlos Antunes – as pessoas «vêem esses economistas, ex-ministros das finanças, ex-banqueiros ou gestores, a somarem reformas, muitas delas de valores obscenos para a realidade portuguesa, adquiridas em escassos anos de trabalho e auferidas em acumulação com outras, a botarem discurso sobre a crise e a exigirem do alto do seu conforto milionário sacrifícios múltiplos a quem se sacrificou a vida inteira». O calendário deles, já se vê, não inclui «o dia do juízo final» de que fala Camilo Lourenço.
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A economia
Um trabalho sobre MBAs, pós-graduações e formação de executivos, com vários exemplos de bem sucedidas apostas no desenvolvimento de competências, e um outro sobre consultoria, nomeadamente explorando o apoio que esta actividade pode dar ao tecido empresarial, são dois dos destaques da edição de Setembro da «human». A mesma edição em que decidimos puxar para figura de capa um homem a quem em Portugal nos habituámos a ouvir falar de economia de uma forma simples e que toda a gente consegue perceber. Num tempo em que a economia se tornou um assunto do dia-a-dia, fica o convite para acompanhar as ideias de Camilo Lourenço, um jornalista que gosta de traduzir essa mesma economia na linguagem de aldeia que o pai lhe ensinou. Precisamente para que toda a gente perceba. E porque interessa a toda a gente, ou não estivesse o país – como ele assinala – a ver à sua frente «o dia do juízo final».
A propósito do tema desta entrevista, permitam-me mais um destaque. Uma das habituais crónicas, a de Carlos Antunes, intitulada «Os economistas do regime», de quem cada vez mais as pessoas se desligam, encolhendo os ombros em relação ao que dizem. O nosso colaborador encontra duas razões para isso, a fadiga e uma outra que dessa mesma fadiga deriva. Porque em geral – como explica Carlos Antunes – as pessoas «vêem esses economistas, ex-ministros das finanças, ex-banqueiros ou gestores, a somarem reformas, muitas delas de valores obscenos para a realidade portuguesa, adquiridas em escassos anos de trabalho e auferidas em acumulação com outras, a botarem discurso sobre a crise e a exigirem do alto do seu conforto milionário sacrifícios múltiplos a quem se sacrificou a vida inteira». O calendário deles, já se vê, não inclui «o dia do juízo final» de que fala Camilo Lourenço.
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1 comentário:
António:
Eles - "Os economistas do regime" - dizem que os portugueses vivem acima das suas posses. Devem estar a referir-se a quem recebe 600 Euros mensais, quando recebem.Pois, por vezes, ainda recebem com atraso ou acabam por não receber de todo.
Um pouco de pudor é o mínimo exigível. Afinal de contas quem gastou aquilo que está faltando?
Um abraço.
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