Do romance «Uma Noite com o Fogo», de 2009 (edição Quetzal).
.
O que eu esperava era encontrar um enorme corrupio por ali, carros de bombeiros, ou de particulares que andassem também no combate às chamas; até algumas viaturas distintas de políticos nem por sonhos dignos de distinção, ou algum helicóptero mais destemido para se aventurar à noite pelos ares pintados de vermelho. E jornalistas, também jornalistas, sobretudo se houvesse políticos. Mas não. Nada. Ninguém. Por mais que forçasse a vista, eu não descobria nenhum sinal capaz de contrariar a ideia que entretanto tinha ido formando ao percorrer a estrada nova: estava sozinho.
.
.
O que eu esperava era encontrar um enorme corrupio por ali, carros de bombeiros, ou de particulares que andassem também no combate às chamas; até algumas viaturas distintas de políticos nem por sonhos dignos de distinção, ou algum helicóptero mais destemido para se aventurar à noite pelos ares pintados de vermelho. E jornalistas, também jornalistas, sobretudo se houvesse políticos. Mas não. Nada. Ninguém. Por mais que forçasse a vista, eu não descobria nenhum sinal capaz de contrariar a ideia que entretanto tinha ido formando ao percorrer a estrada nova: estava sozinho.
Sem comentários:
Enviar um comentário