quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O treinador que não gosta de rebeldes

Só agora escrevo sobre o Sporting 0 – Académica 0. Esperei de propósito, para ver o que faziam os outros. Ainda bem que ficou tudo na mesma, mas podia não ter ficado e, uma vez mais, Paulo Bento poderia ter atrasado o Sporting no campeonato. Vi num jornal um título sobre os rebeldes terem chegado tarde, com imagens de Vukcevic e Yannick. Foi um bocado o que aconteceu, pela pouca inteligência de Paulo Bento (o QI, de que já várias vezes falei aqui). Ou então tudo não passou de uma questão de gosto. Paulo Bento terá um QI que poderia tê-lo levado a tomar duas ou três decisões de jeito para ganhar o jogo à Académica, coisa que só não aconteceu porque ele não gosta de rebeldes. Talvez prefira jogadores à imagem do que ele foi, apagado, sem se lhe ouvir uma palavra a não ser alguma para elogiar o treinador, e sempre de cabeça em baixo e muitas das vezes com as mãos atrás das costas. De qualquer forma, uma decisão tomou durante o jogo que é de louvar, a retirada do hecatômbico Caneira para meter Miguel Veloso, que até se saiu mais ou menos a defesa esquerdo (sabe jogar à bola, ao contrário do colega); mas podia ter sido outro a entrar, até o guarda-redes Tiago se o árbitro não se opusesse.
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