O José Mário Silva fala aqui do exemplar do romance «O Deus das Moscas» que a Dom Quixote lhe mandou dentro de um mosquiteiro e com algumas moscas, algo que classifica como «marketing inventivo». A mim enviaram igualmente um exemplar no saco de rede, com cinco ou seis moscas. Mas fizeram mais… Não sei com que intenções, também enviaram o próprio deus, da cor da rede, muito branco (na volta para disfarçar). Pensei que me tinha saído a sorte grande... Só que quando abri o saco o espertalhão aproveitou para fugir, e a verdade é que nunca mais o vi. Agora não sei se anda perdido aí pelo montado, se encontrou o pequeno Fernando Pessoa e estão os dois à conversa nalgum canto cá de casa ou até se já está em Lisboa, ou no Algarve, ou mesmo, quem sabe, metido nalgum avião a cruzar os céus a caminho nem imagino de que lugar.
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2 comentários:
E porquê mandarem-lhe um deus? Acha-se merecedor de o receber?
Terá de perguntar à editora. De qualquer maneira, o deus deve achar que eu não merecia ficar com ele, de contrário não teria fugido na primeira oportunidade que apanhou.
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