sexta-feira, 24 de outubro de 2008

JRS comentado

Ver aqui alguns comentários à desastrosa entrevista de José Rodrigues dos Santos (JRS) ao «Diário de Notícias». Já na altura da saída do romance anterior o ouvi na rádio, com o mesmo tom, obcecado em falar mal de outros escritores portugueses.
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10 comentários:

Anónimo disse...

Um escritor de papelão.

MANUEL NUNES

Anónimo disse...

António:

Chama-se a isso marketing agressivo.

Eu, pessoalmente, não leio José Rodrigues dos Santos. Tenho medo que, depois que o tivesse lido, já não conseguisse apreciar os bons escritores portugueses.
Chama-se a isto profilaxia.

Um abraço.

Anónimo disse...

He he he Manuel Nunes, só você agora para me fazer rir com isso dos escritores de papelão...

Manuel, leia os livros do JRS que não faz mal nenhum. As histórias captam a atenção, é preciso é ter cuidado com o português descuidado e por vezes com erros, e também com algumas imagens de óbvio mau gosto e faltas de verosimilhança. Os livros poderão facilmente ser transpostos para filmes, não será difícil fazer bons guiões a partir daquilo, mas claro que em termos literários se percebe logo que a escrita é tipo o que vem à rede é peixe. Outra característica, boa, é que ele nalgumas páginas revela um excelente sentido de humor.

Abraço aos dois,

António

Luis Eme disse...

nunca li nenhum livro dele. tenho dois cá em casa em lista de espera...

o problema é que há autores que não "me inspiram", sem saber explicar muito bem porquê, passa-se o mesmo com a Margarida Rebelo Pinto, também nunca li nenhum romance, só algumas crónicas banais...

pelo que não posso falar dele como escritor.

em relação à entrevista, se o Lobo Antunes diz o que diz, acho que ele também pode "dar alguma música" para o nosso pagode literário, António...

Anónimo disse...

Vá lá, não sejamos mauzinhos com a escrita do JRS e com ele próprio, é preciso compreendê-lo, como é preciso compreender Salazar, tão mal entendido pela nossa história, e depois, para quem se socorreu dos arquivos da PIDE e de Torga... Isto há aqui muita investigação e muito instinto experimental, muito sopro!

Anónimo disse...

Gostava de solicitar aos comentadores habituais deste blogue (e ao próprio António Manuel Venda) uma importante ressalva no que toca ao meu bom comportamento nos últimos dias:

--- Em dia de apresentação do Salão Erótico eu estive na Biblioteca Orlando Ribeiro (Telheiras), num seminário sobre Banda Desenhada e Bibliotecas.

--- Foi referido por Luís Eme o nome de Margarida Rebelo Pinto e eu não disse nada a respeito dela.

--- Também não tenho alimentado a caixa de comentários do Bibliotecário de Babel a propósito do José Rodrigues dos Santos. E o Bibliotecário de Babel tem alimentado a minha caixa de entrada do Hotmail, com os comentários das outras pessoas.

--- Hoje saí do Doc Lisboa direitinho para casa. Não fui para os copos nem para os clubes de strip.

--- Estive no Festival da Amadora e não comprei BD erótica.

Anónimo disse...

Luís Graça:

Está no bom caminho. Contenção, caridade, despojamento, sacrifício e dar testemunho de tudo isso aos outros. Digamos, um certo apostolado. É assim, que começa a nascer a aura dos santos.

Continue.

Anónimo disse...

Estou a adorar isto!
Sandra

CLeone disse...

este é um bronco que escreve. uma besta célere...

Anónimo disse...

Manuel Leão:

Agradeço a sus solidariedade e lastimo informá-lo de que me vou começar a perder. Amanhã estarei nos copos. Ou melhor, nas Docas de Alcântara. Ou melhor, no Hawaii.
A las cinco de la tarde. No cocktail de apresentação do IV Salão Internacional Erótico de Lisboa.

No dia seguinte, não obstante ser o meu aniversário, vou andar mascarado de diabo em plena noite de Haloween, lá no Salão Erótico.

E a coisa continua até às 22 horas de domingo. Ao ponto de faltar ao lançamento (no Festival da Amadora) do livro do meu amigo João Mascarenhas: "A essência", mais um álbum do Menino Triste.
Na tarde do dia 1.