Um pouco do que vou escrevendo…
Eu não os via, mas era mais do que imaginá-los o que acontecia comigo. Estavam à minha frente, alguns deles a fazerem um meio sorriso e a cruzarem os braços de diversas maneiras para ensaiarem uns ares de pose, como se pensassem que aquilo que eu tinha apanhado do chão não era uma pedra mas uma máquina fotográfica. Que iam de novo ser capa de revista, ou aparecer na primeira página de um jornal, todos juntos, cada um com a sua pose, uns de braços cruzados, outros com as juntas dos dedos de uma das mãos a suportarem o queixo, outros mexendo no cabelo, outros coçando alguma parte do corpo, outros ainda com uma ervinha seca a fazerem uma limpeza de rotina no intervalo de dois dentes.
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Eu não os via, mas era mais do que imaginá-los o que acontecia comigo. Estavam à minha frente, alguns deles a fazerem um meio sorriso e a cruzarem os braços de diversas maneiras para ensaiarem uns ares de pose, como se pensassem que aquilo que eu tinha apanhado do chão não era uma pedra mas uma máquina fotográfica. Que iam de novo ser capa de revista, ou aparecer na primeira página de um jornal, todos juntos, cada um com a sua pose, uns de braços cruzados, outros com as juntas dos dedos de uma das mãos a suportarem o queixo, outros mexendo no cabelo, outros coçando alguma parte do corpo, outros ainda com uma ervinha seca a fazerem uma limpeza de rotina no intervalo de dois dentes.
1 comentário:
Estou em pulgas para ler isto.
Boa escrita.
Abraço.
ZM
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