sábado, 16 de agosto de 2008

Também eu

Num texto de José Pacheco Pereira no «Abrupto» leio a certa altura… «Da maneira que o PSD ainda está por dentro, feudalizado, com núcleos muito agressivos de militantes e estruturas que preferem mil vezes que Sócrates ganhe as eleições a que Manuela Ferreira Leite o possa fazer, porque pensam apenas no seu poder interno abalado pela vitória de Maio, há que compreender que há gente capaz de tudo.»
Bom, eu, na parte que me toca, também prefiro (embora não me preocupe em saber quantas vezes) «que Sócrates ganhe as eleições a que Manuela Ferreira Leite o possa fazer». E aquilo a que José Pacheco Pereira chama «poder interno» nem sei bem o que poderá ser, pois não sou militante do partido, embora tenha sido vereador na Câmara Municipal da minha terra depois de ter integrado como independente uma lista do partido, e embora pertença à Assembleia Municipal, também da minha terra, nas mesmas condições. O que sei, e muito bem, é o que significaria uma vitória da senhora para o país – que já a conhece de ginjeira –, daí que prefira que continuemos com José Sócrates e vá votar em branco nas próximas eleições (caso seja mesmo ela a candidata, ou alguém do género). Manuela Ferreira Leite à frente de um governo, além de representar uma enorme ameaça para o nível de vida dos portugueses, poderia facilmente transformar-se num passo atrás na história ainda curta da democracia no nosso país.
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2 comentários:

Anónimo disse...

António:

De acordo em relação a MFL. Há coisas dela que ultrapassam as questões de direita ou esquerda. São coisas de outrora. Um outrora com mais de um Século. Mas não pode vir alguém melhor do que Socrates? Existe alguma maldição que esteja a cair sobre este pobre país?

Um abraço.

Anónimo disse...

Manuel

Claro que pode vir alguém melhor do que o Sócrates, mas se a escolha for entre ele e a senhora que agora apareceu vinda dá a ideia de que de outros tempos, então eu prefiro o Sócrates, mesmo não sendo do partido dele e indo votar em branco, tipo Saramago.
Eu, que acho que faz falta termos mulheres na política, especialmente nas lideranças, quando esta apareceu fiquei com a ideia de que era como se fosse mais um homem, e dos piores.

Abraço,

António