domingo, 20 de julho de 2008

Ignorância norte-americana

Os tipos do «The New York Times» recomendam uma viagem a Lisboa. De certeza que não conhecem este blog.
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5 comentários:

Manuel Nunes disse...

Caro António,
Lá haverá razões, concordo, para o espírito vigilante (e denunciante) do blogue. A mim há coisas que me tocam em Lisboa. Como essa modesta papelaria do Calhariz (ao pé do Bairro Alto) onde ainda esta semana estive a comprar um genuíno "caderno português", os tais de que fala Paul Auster em "A Noite do Oráculo" (1). Um objecto de culto. Isto não há nada como os americanos para estarem atentos a estas pequenas jóias - seja a Fábrica de Braço de Prata, sejam os tais caderninhos de capa tão a imitar o antigo que até rescendem aos que Bernardo Soares devia usar no seu escritório da Rua dos Douradores.
Grande abraço,


(1) AUSTER, Paul - "A Noite do Oráculo", Lisboa, ASA Editores, 2004, pp. 10 e 11.

adsensum disse...

Também concordo com o teor do blog. Acho importante que se alerte.
Porém, todas as cidades têm problemas, como sabemos.
AMV, por casualidade, esteve em Nova Iorque ultimamente, por exemplo?
Já deu conta de como está suja? O lixo abunda pelas ruas!
Pois...

Anónimo disse...

Não conheço Nova Iorque, mas sim, não me espanta que esteja suja.

Anónimo disse...

António:

A propósito do comentário de d. e., acabei de ler outro bom livro de Paul Auster: "Viagens no Scriptorium" (Edições ASA).

Um abraço.

Anónimo disse...

Os livros de Paul Auster andam cá por casa, e até são muito lidos, mas eu desde que há uns anos passei uma tarde horrível na praia porque o único livro que tinha levado era o «Timbuktu», desde essa altura não me atrevo a abrir um livro dele. Mas por vezes tenho curiosidade, e os dois aqui referidos («...Oráculo» e «...Scriptorium»), por coincidência, são aqueles em que pegarei se um dia me curar da aversão que ganhei naquela tarde de praia.

António