Como se esperava, a vitória sobre o desesperado Boavista (Sporting 2 – Romagnoli e Tiuí –, Boavista 1) garantiu o segundo lugar no campeonato e a presença directa na Liga dos Campeões. Um jogo triste, ou um triste jogo, para ser mais exacto, embora se possa dizer que o que era preciso era a equipa ser prática, ou pragmática, como se diz em círculos tidos como mais elevados. Podia aqui assinalar o primeiro golo de Rodrigo Tiuí, o facto de Vukcevic voltar a ser o jogador desastrado de outras alturas da época, as fragilidades de Rui Patrício, o humor de Paulo Bento ao fazer entrar o inútil Farnerud… Mas não, prefiro guardar as palavras para uma homenagem a Filipe Soares Franco, o «grande» campeão do Sporting (talvez o único), pois para ele o segundo lugar e o dinheiro do prémio da Liga dos Campeões que a UEFA há-de mandar são os únicos objectivos e valem mais do que a conquista de qualquer campeonato; campeonatos, essas insignificâncias (e que ainda por cima fazem aumentar os custos por causa dos prémios aos jogadores e aos técnicos), para Filipe Soares Franco nem pensar; pelos campeonatos que lutem o Porto, o Real Madrid, o Manchester United, o Bayern de Munique, o Lyon, o Inter de Milão, clubes de gente que não percebe a verdadeira essência da gestão. O que seria de nós, sportinguistas, sem este gestor que não falha os seus objectivos? (embora sejam sempre, como se sabe, objectivos de segunda)
1 comentário:
Fogo, pá! As frgildiades daquela defesa, grande Polga em aprticular... o RP foi quem teve menos culpa ontem. Mas como parece que o Scolari não leva o Caneira, pode ser que o Vlência o deixe vir... :-)
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