Outros tempos, estes do Sporting de que aqui se fala. Além que não havia sade e sempre se encontrava alguém a mandar que percebesse de futebol e não pensasse só em segundos lugares; agora, nem com uma lupa, nem sequer com uma máquina qualquer de detecção toda ultramoderna.
1 comentário:
Meu caro António
Tem toda a razão são «outros os tempos» do nosso SPORTING.
Nas conversas que temos tido sobre o clube, sabe que costumo dizer que «antes de ser português já era sportinguista» (sou um apaixonado pelo Sporting desde que me conheço, muito com o incentivo do meu pai que em Moçambique na década de 50 do séc. passado me fez do Sporting, na altura a minha única ligação a Portugal).
Este meu amor pelo Sporting é tal que jamais consigo dizer mal do clube ou de quem o serve.
Parece, contudo, que tal tempo se esgotou.
Isto porque reconheço que desde a era Roquete (no princípio, acreditei no projecto) quem preside ao SPORTING, em nome do rigor(?)financeiro tem levado a cabo uma gestão desportiva do futebol que aos poucos tem despedaçado a «alma e a condição de ser sportinguista e do povo leonino» (quem esteve em África ou por lá passa sabe ao que me refiro quando digo o «povo leonino»).
O anunciado Congresso Leonino seria porventura uma boa ocasião para encetar um processo de ruptura com o actual poder directivo do Sporting devolvendo o clube ao coração e à paixão de todos os sportinguistas espalhados pelo Mundo.
Simplesmente, a partir do momento em que tive a notícia de que o organizador do mesmo é o Dr. Ernesto Ferreira da Silva não acredito que tal venha a suceder.
Isto pela simples razão de que foi este mesmo senhor que como grandes eventos destinados à massa associativa para comemorar os 100 anos do Sporting (Centenário) se lembrou de organizar 2 jantares em Junho de 2006 e 2007 no relvado do Estádio para 2.500 sócios cada (ao primeiro ainda fui, mas achei aquilo uma autêntica fantochada que me recusei a ir ao segundo) servido em mesas ornamentadas como as de um restaurante de luxo, por «criados de libré, flutes de champagne, patés de fois, etc., numa demonstração elitista do que este senhor pensa ser a nação sportinguista (ao contrário do que pensa, o Sporting tem uma imensa base popular como ficou demonstrado na comemoração do título após o jejum dos 18 anos e que esta gestão tem vindo a afastar cada vez mais do Clube).
Um abraço com votos de continuação das suas lúcidas e inteligentes análises do futebol leonino.
Carlos Antunes
Sócio n.º 9325 (leão de prata)
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