Entrou e depois de ter passado pela recepção começou a averiguar a ordenação das coisas até descobrir o sector de literatura portuguesa. Aproximou-se e foi seguindo as letras nas prateleiras. Ficou meio torto para conseguir ler perto da letra V, numa prateleira quase a tocar o chão. Procurava o meu apelido. Nessa zona deu com pouca coisa. Não havia muitos autores ali com apelido começado por V, e depois nem X nem Y havia, e no Z apenas uma quantidade de livros de um autor que conhecia sobretudo de ver em programas de televisão alguns anos antes: Rui Zink.
(excerto de «O que Entra nos Livros», página 119)
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