José Saramago, Portugal
Reparou numa fileira de livros de Saramago, todos de cor igual, só se distinguindo ao longe pela mancha de cada um dos títulos, uns curtos, outros mais compridos, e também pela largura de cada uma das lombadas. A fileira acompanhou-o por uns dois passos no seu percurso em busca de um lugar vazio.
(excerto de «O que Entra nos Livros», página 119)
3 comentários:
Caro António,
Mais um escritor.Também ele vítima do mágico velhinho? Já não me lembro! No outro dia fui dar com ele (o mágico) no sítio de onde nunca deveria ter saído: a estação ferroviária da cidade de plástico, lá na floresta do norte. Criaturinha má, o mastodontezinho.
M. Nunes
Manuel
Eu estive há umas duas semanas na cidade de plástico. Quinze anos depois. Ia de viagem, de carro, para para perto de Heidelberg e fiz um desvio para passar na cidade do mágico, da mastodonta, do jovem escritor e da rapariga mais bonita do mundo. Tenho que confessar que foi uma sensação muito, mesmo muito estranha...
Um abraço,
António
Parece que tomaram em consideracão o que disse e tornaram os livros mais coloridos.
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