Paulo Bento, no jogo de ontem (Roma 2 - Sporting 1, Liedson), andou às aranhas, aos papéis, a apanhar bonés, nem sei bem; parecia de cabeça perdida debaixo daquela capa de «tranquilidade» que se esforça por mostrar. Confusões, erros, lentas compreensões, tudo contribuiu para a derrota num jogo que facilmente poderia ter sido empatado e com alguma esperteza poderia ter sido ganho. Algumas notas…
- Yannick parece que toma uma dose bem forte de calmantes antes de cada jogo (vê-se sobretudo pelo ar apático e por vezes aluado com que anda pelo campo, de um lado para o outro) – dá ideia de que começou tudo com a aposta inicial de Paulo Bento em Derlei, que o deitou completamente abaixo.
- Miguel Veloso pode muito bem jogar na defesa porque é muito bom (na volta até ao ataque ele se desenrascava), mas só por burrice ou alguma compreensão lenta é que se desperdiça a sua categoria como médio, tirando-o da posição habitual.
- Gladstone, que tem mais jeito com a bola do que o desastrado Polga, é contudo muito menos esforçado e por vezes parece que tem um dispositivo qualquer adaptado à coluna que o impede de fazer grandes corridas e movimentos bruscos; ou seja, é um problema se joga, só rendendo alguma coisa se andar colado a um avançado adversário tipo lapa para não o deixar jogar, ficando as coisas quase dez contra dez (o ideal seria o avançado ir para trás de uma das balizas e assim o jogador-pistoleiro seguia-o e até ficava mais campo livre para o jogo). Pergunta-se então, quem terá decidido (e com que base) a contratação de Gladstone?
- Dois bons jogadores falharam clamorosamente no segundo golo sofrido. As explicações que encontro são as seguintes: Abel é um jogador com muito à vontade com a bola, não costuma fazer cortes à maluca tipo Polga, mas não percebe que há zonas do campo em que mais vale mesmo cortar à maluca em vez de estar a tirar a bola ao adversário para sair com ela controlada a jogar (isso pode admitir-se a um jogador do nível de Ricardo Carvalho, por exemplo, não a ele) – além disso, parece que fisicamente Abel tem limitações quando apanha avançados fortes; quanto a Tonel, é um bom jogador para estar ao lado de um outro central só que de grande nível; que saiba controlar a bola, passá-la, que seja forte fisicamente e que seja muito aplicado, mas nenhum central do Sporting reúne estas características (mais uma vez, Ricardo Carvalho seria o exemplo, mas se o Sporting nem segura as jovens promessas o melhor é nem pensar em ter na equipa um jogador assim para não estar sempre à espera do dia em que seria vendido).
- As substituições, com as entradas de Paredes, Celsinho e Purovic. Pouco a dizer… Três jogadores assim a entrarem arrasam qualquer equipa. Imagino o que terão pensado, por exemplo, Liedson e Miguel Veloso, sabendo que iam ter no onze, juntos, aqueles três. Paredes já foi um bom jogador, mas agora é o que se vê (enganou bem enganados os que decidiram a contratação, mas a julgar por outros casos podia ter dito a verdade que contratavam-no na mesma); Celsinho não mostra absolutamente nada, mas sempre pode ser que de repente passe a jogar alguma coisa; o caso de Purovic, o jogador que em campo toca a indigência, é o mais grave. Ou seja, não se percebe por que é que Paulo Bento os faz entrar, como antes não se tinha percebido por que os tinha levado para o banco em vez de os ter deixado a treinar na academia.
- A postura que Paulo Bento tinha nos primeiros tempos perdeu-se. Acabou por ser um pouco como Yannick, que se tornou um jogador aluado. No caso de Paulo Bento, deixou de apostar nos mais jovens e por isso aqueles três ou quatro que poderia ter lançado esta época ou estão emprestados ou apenas a treinar no Sporting. Qual é o risco de apostar em Adrien Silva, ou qual seria o risco de ter apostado em Pupo e em Saleiro? Mesmo que fossem apostas falhadas, não seria imensamente melhor tê-lo feito do que fazer com que a camisola do Sporting continue a ser vestida por jogadores (?) como Purovic, que parece mais talhado para modalidades como a marcha, o tiro com arco ou o voleibol?
- Uma última nota, talvez a mais preocupante – o Sporting ontem, em Roma, com toda aquela confusão, aquela incapacidade para reagir a partir de uma determinada altura, alguns jogadores que não lembram ao diabo (talvez apenas aos diabos vermelhos), o Sporting ontem em Roma parecia o Benfica.
- Yannick parece que toma uma dose bem forte de calmantes antes de cada jogo (vê-se sobretudo pelo ar apático e por vezes aluado com que anda pelo campo, de um lado para o outro) – dá ideia de que começou tudo com a aposta inicial de Paulo Bento em Derlei, que o deitou completamente abaixo.
- Miguel Veloso pode muito bem jogar na defesa porque é muito bom (na volta até ao ataque ele se desenrascava), mas só por burrice ou alguma compreensão lenta é que se desperdiça a sua categoria como médio, tirando-o da posição habitual.
- Gladstone, que tem mais jeito com a bola do que o desastrado Polga, é contudo muito menos esforçado e por vezes parece que tem um dispositivo qualquer adaptado à coluna que o impede de fazer grandes corridas e movimentos bruscos; ou seja, é um problema se joga, só rendendo alguma coisa se andar colado a um avançado adversário tipo lapa para não o deixar jogar, ficando as coisas quase dez contra dez (o ideal seria o avançado ir para trás de uma das balizas e assim o jogador-pistoleiro seguia-o e até ficava mais campo livre para o jogo). Pergunta-se então, quem terá decidido (e com que base) a contratação de Gladstone?
- Dois bons jogadores falharam clamorosamente no segundo golo sofrido. As explicações que encontro são as seguintes: Abel é um jogador com muito à vontade com a bola, não costuma fazer cortes à maluca tipo Polga, mas não percebe que há zonas do campo em que mais vale mesmo cortar à maluca em vez de estar a tirar a bola ao adversário para sair com ela controlada a jogar (isso pode admitir-se a um jogador do nível de Ricardo Carvalho, por exemplo, não a ele) – além disso, parece que fisicamente Abel tem limitações quando apanha avançados fortes; quanto a Tonel, é um bom jogador para estar ao lado de um outro central só que de grande nível; que saiba controlar a bola, passá-la, que seja forte fisicamente e que seja muito aplicado, mas nenhum central do Sporting reúne estas características (mais uma vez, Ricardo Carvalho seria o exemplo, mas se o Sporting nem segura as jovens promessas o melhor é nem pensar em ter na equipa um jogador assim para não estar sempre à espera do dia em que seria vendido).
- As substituições, com as entradas de Paredes, Celsinho e Purovic. Pouco a dizer… Três jogadores assim a entrarem arrasam qualquer equipa. Imagino o que terão pensado, por exemplo, Liedson e Miguel Veloso, sabendo que iam ter no onze, juntos, aqueles três. Paredes já foi um bom jogador, mas agora é o que se vê (enganou bem enganados os que decidiram a contratação, mas a julgar por outros casos podia ter dito a verdade que contratavam-no na mesma); Celsinho não mostra absolutamente nada, mas sempre pode ser que de repente passe a jogar alguma coisa; o caso de Purovic, o jogador que em campo toca a indigência, é o mais grave. Ou seja, não se percebe por que é que Paulo Bento os faz entrar, como antes não se tinha percebido por que os tinha levado para o banco em vez de os ter deixado a treinar na academia.
- A postura que Paulo Bento tinha nos primeiros tempos perdeu-se. Acabou por ser um pouco como Yannick, que se tornou um jogador aluado. No caso de Paulo Bento, deixou de apostar nos mais jovens e por isso aqueles três ou quatro que poderia ter lançado esta época ou estão emprestados ou apenas a treinar no Sporting. Qual é o risco de apostar em Adrien Silva, ou qual seria o risco de ter apostado em Pupo e em Saleiro? Mesmo que fossem apostas falhadas, não seria imensamente melhor tê-lo feito do que fazer com que a camisola do Sporting continue a ser vestida por jogadores (?) como Purovic, que parece mais talhado para modalidades como a marcha, o tiro com arco ou o voleibol?
- Uma última nota, talvez a mais preocupante – o Sporting ontem, em Roma, com toda aquela confusão, aquela incapacidade para reagir a partir de uma determinada altura, alguns jogadores que não lembram ao diabo (talvez apenas aos diabos vermelhos), o Sporting ontem em Roma parecia o Benfica.
2 comentários:
Esta doeu-me.
Luís, e a mim custou-me ter que escrever, mas é que parecia mesmo.
António
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