– Bom, nada de especial. Apenas isso da entrevista e do texto sobre o livro. Sabe que o escritor Ondjaki até pode vir cá?
– Sim?!
– Estou a ver se é possível. Eu vi-o ali em Montemor…
– Viu-o em Montemor?! – estranhei.
– Exactamente! Ele estava num debate sobre viagens, com muita gente – explicou o senhor Sapinho Júnior.
– Eu assisti a esse debate – disse-lhe, enquanto tentava recordar-me do público, na esperança de chegar à imagem de alguma pessoa que correspondesse ao livreiro.
Mas não me recordei de ninguém. Só dos participantes, que estavam numa espécie de palco onde tinham colocado uma fila de cadeiras, bem juntas, para caberem todos. De Ondjaki, com quem na altura eu ainda nunca tinha falado, eu lembrava-me de o ver a descobrir durante o debate que era primo de um dos outros participantes, o médico Fernando Nobre, da Assistência Médica Internacional.
– Sim?!
– Estou a ver se é possível. Eu vi-o ali em Montemor…
– Viu-o em Montemor?! – estranhei.
– Exactamente! Ele estava num debate sobre viagens, com muita gente – explicou o senhor Sapinho Júnior.
– Eu assisti a esse debate – disse-lhe, enquanto tentava recordar-me do público, na esperança de chegar à imagem de alguma pessoa que correspondesse ao livreiro.
Mas não me recordei de ninguém. Só dos participantes, que estavam numa espécie de palco onde tinham colocado uma fila de cadeiras, bem juntas, para caberem todos. De Ondjaki, com quem na altura eu ainda nunca tinha falado, eu lembrava-me de o ver a descobrir durante o debate que era primo de um dos outros participantes, o médico Fernando Nobre, da Assistência Médica Internacional.
(excerto de «O que Entra nos Livros», páginas 86 e 87)
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