Reparou num dos títulos, lembrava-se de que tinha saído havia uns anos… Uma só palavra, «Timbuktu». Pensou que no livro Auster contaria uma história africana e por isso decidiu levá-lo para ler. Desceu do escadote e desligou a luz. Já no quarto, deixou-se dormir em pouco tempo, desiludido, depois de perceber que «Timbuktu» era apenas a história de um cão e de um vagabundo, nos Estados Unidos. Depois não se podia esquecer de devolvê-lo ao lugar que ocupava na tal prateleira alta.
(excerto de «O que Entra nos Livros», página 126)
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