Uma coincidência que assinalo num post. Hoje, Dia Mundial do Livro, encontrei numa caixa de correio individual perdida no Alentejo – a minha, precisamente – o primeiro exemplar do meu próximo romance (clicar na imagem para aumentar); disseram-me que o puseram no correio na quinta-feira da semana passada, e chegou hoje. Estava quente do Sol, mesmo bem protegido. Daqui por uns dias chegarão às livrarias muitos outros exemplares. «O que Entra nos Livros», ou melhor, o primeiro exemplar deste romance, chegou-me num dia bom, porque ele próprio é uma homenagem aos livros e, sobretudo, aos escritores. A muitos livros que têm um lugar especial na minha memória, e muitos escritores que também são donos desse lugar. Folheando páginas ao acaso, encontro sem grande esforço nomes como os de Roberto Ampuero, Lídia Jorge, Gabriel García Márquez, Naguib Mahfouz, Camilo José Cela, Xavier Queipo, Clara Pinto Correia, Mario Vargas Llosa, José Riço Direitinho…. E também os de Elli Welt, Paulo Moreiras, Mário de Carvalho, Javier Cercas, José Eduardo Agualusa, Joseph Mitchell, Dinis Machado, Alicia Giménez Bartlett, António Lobo Antunes, Eduardo Mendoza, José Cardoso Pires… E Ondjaki, Michel Folco, José Saramago, Charles Bukowski, Ben Rice, Santiago Gamboa, Juan Eslava Galán... E outros nomes.
Tirado também ao acaso, um bocadinho do romance, diferente dos que aqui tenho vindo a colocar…
Tirado também ao acaso, um bocadinho do romance, diferente dos que aqui tenho vindo a colocar…
A estrada nessa zona tinha inclusive uma parte em calçada de granito, talvez a sua marca maior dos tempos do regime manhoso e crápula de Salazar e de Caetano, dois criminosos em relação a quem eu me espantava por algumas vezes ouvir o tratamento de «doutor» e de «professor», respectivamente, embora cada um deles tivesse acumulado os dois títulos; não deixava de ser uma forma curiosa de os distinguir…
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