Outro comentário, deixado ali abaixo, sobre o «palhaço indigno», expressão criada por Eduardo Barroso durante um descontrolo que teve na última segunda-feira em directo na Antena 1… «Um palhaço indigno é todo o espectador de futebol que se recuse a aceitar o futebol como aquilo que deveria ser sempre: apenas um jogo./ O Pedro Tochas é um grande palhaço (premiado internacionalmente). Mas há palhaços que são indignos. Aqueles que não percebem que um sorriso de criança pode ser uma coisa preciosa./ O futebol está cheio de bandalhos. Não metam os palhaços nisto. Ricos ou pobres.»
Apesar de não ser novidade para mim, não consegui deixar de intrigar-me com a despropositada parcialidade de Eduardo Barroso (a teima de que Liedson não merecia ter sido expulso em Leiria). Não basta o Sporting estar completamente descredibilizado pelos seus responsáveis, ainda aparecem os adeptos com estatuto de comentador a dizer asneiras em programas de grande audiência. Como se não bastasse, depois de ouvir a figura triste de Eduardo Barroso, dei com Rui Oliveira e Costa na televisão a insistir no assunto e depois a meter-se a opinar sobre alguns jogadores do Sporting. Ajudou-me a perceber que muitas vezes são os próprios adeptos do clube que ajudam a afundá-lo ainda mais, pela parcialidade e pelo desconhecimento que revelam. A certa altura, Rui Oliveira e Costa meteu-se a jogar com as palavras e a falar do empolgante Polga no jogo de Leiria, presumo que por causa de uma das corridas à maluca do medíocre, embora esforçado, central do Sporting. Caneira, outro do género de Polga, com a agravante de lhe faltar a capacidade de luta do colega, não foi referido, mas creio que poderia muito bem ter sido, se a Rui Oliveira e Costa tivessem dado mais uns minutos de análise. Mesmo assim, este comentador ainda teve tempo para lamentar a substituição de Romagnoli pelo, como ele dizia, «Parreirinha». Os comentadores do Porto e do Benfica bem que tentaram corrigi-lo, mas ele nada, insistia no «Parreirinha». «Parreirinha» para aqui, «Parreirinha» para ali… E por isso o jovem substituto de Romagnoli, Bruno Pereirinha, ficou por nomear no programa.
Nisto do «Parreirinha» (provavelmente na foto acima), Rui Oliveira e Costa fez-me lembrar um dirigente do Sporting (creio que um que em tempos se especializou em navios de cruzeiro atracados, vazios e alugados a peso de ouro) que uma vez numa entrevista a um jornal se meteu a falar da festa que fez no jogo do título de 1982, ainda um jovem, em Alvalade e curiosamente contra o Leiria; um jogo com uma vitória por três a zero. Dizia que nunca mais se haveria de esquecer dessa festa. Mas não, não era nada disso; ele já se tinha esquecido. A festa foi a do título de 1979. A de 1982 foi bem diferente, embora a vitória tenha sido também por três a zero, ou antes, zero a três; foi num jogo no Estoril, na ante-penúltima jornada, sendo um dos golos marcado de muito longe. Depois ainda haveria um jogo de sete a um (em Alvalade com o Rio Ave, talvez prenúncio dos sete a um de quatro anos depois com o Benfica) e na despedida do campeonato uma derrota nas Antas por dois a zero, com um avançado portista minúsculo (Jacques) a ganhar por um golo (o que marcou nesse jogo) a Bola de Prata a Jordão (27 contra 26). Seria pedir muito, pela tradição destes últimos anos, a um dirigente do Sporting que se recordasse destas coisas correctamente. E a Rui Oliveira e Costa? E, já agora, a Eduardo Barroso, o criador da expressão «palhaço indigno»? Seria também pedir muito? A verdade é que não sei.
Apesar de não ser novidade para mim, não consegui deixar de intrigar-me com a despropositada parcialidade de Eduardo Barroso (a teima de que Liedson não merecia ter sido expulso em Leiria). Não basta o Sporting estar completamente descredibilizado pelos seus responsáveis, ainda aparecem os adeptos com estatuto de comentador a dizer asneiras em programas de grande audiência. Como se não bastasse, depois de ouvir a figura triste de Eduardo Barroso, dei com Rui Oliveira e Costa na televisão a insistir no assunto e depois a meter-se a opinar sobre alguns jogadores do Sporting. Ajudou-me a perceber que muitas vezes são os próprios adeptos do clube que ajudam a afundá-lo ainda mais, pela parcialidade e pelo desconhecimento que revelam. A certa altura, Rui Oliveira e Costa meteu-se a jogar com as palavras e a falar do empolgante Polga no jogo de Leiria, presumo que por causa de uma das corridas à maluca do medíocre, embora esforçado, central do Sporting. Caneira, outro do género de Polga, com a agravante de lhe faltar a capacidade de luta do colega, não foi referido, mas creio que poderia muito bem ter sido, se a Rui Oliveira e Costa tivessem dado mais uns minutos de análise. Mesmo assim, este comentador ainda teve tempo para lamentar a substituição de Romagnoli pelo, como ele dizia, «Parreirinha». Os comentadores do Porto e do Benfica bem que tentaram corrigi-lo, mas ele nada, insistia no «Parreirinha». «Parreirinha» para aqui, «Parreirinha» para ali… E por isso o jovem substituto de Romagnoli, Bruno Pereirinha, ficou por nomear no programa.
Nisto do «Parreirinha» (provavelmente na foto acima), Rui Oliveira e Costa fez-me lembrar um dirigente do Sporting (creio que um que em tempos se especializou em navios de cruzeiro atracados, vazios e alugados a peso de ouro) que uma vez numa entrevista a um jornal se meteu a falar da festa que fez no jogo do título de 1982, ainda um jovem, em Alvalade e curiosamente contra o Leiria; um jogo com uma vitória por três a zero. Dizia que nunca mais se haveria de esquecer dessa festa. Mas não, não era nada disso; ele já se tinha esquecido. A festa foi a do título de 1979. A de 1982 foi bem diferente, embora a vitória tenha sido também por três a zero, ou antes, zero a três; foi num jogo no Estoril, na ante-penúltima jornada, sendo um dos golos marcado de muito longe. Depois ainda haveria um jogo de sete a um (em Alvalade com o Rio Ave, talvez prenúncio dos sete a um de quatro anos depois com o Benfica) e na despedida do campeonato uma derrota nas Antas por dois a zero, com um avançado portista minúsculo (Jacques) a ganhar por um golo (o que marcou nesse jogo) a Bola de Prata a Jordão (27 contra 26). Seria pedir muito, pela tradição destes últimos anos, a um dirigente do Sporting que se recordasse destas coisas correctamente. E a Rui Oliveira e Costa? E, já agora, a Eduardo Barroso, o criador da expressão «palhaço indigno»? Seria também pedir muito? A verdade é que não sei.
2 comentários:
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