Comprei o Sol. O jornal, claro, o que hoje teve o número um, não o Sol que cada vez mais aquece o mundo, ideia que me faz lembrar uma história de ficção científica de uns xicos-espertos que andavam nos Estados Unidos a tentar vender coisas como a Lua, as Montanhas Rochosas ou a Estátua da Liberdade; ninguém caía, o tempo passava e eles não vendiam nada, até que um dia lhes apareceram uns tipos um bocado estranhos que em menos de nada compraram tudo o que havia para vender, sem discutirem nenhum dos preços – passou um dia sobre o fecho do grande negócio e o que é certo é que tudo (Sol, Montanhas Rochosas, Estátua da Liberdade…), o que é certo é que tudo desapareceu, porque os estranhos tipos, que eram de outro planeta, que tinham uns poderes especiais (para os padrões terrestres, já se vê) e que pelos vistos até eram honestos e defensores da ética nos negócios, esses estranhos tipos levaram tudo com eles.
Bom, comprei o «Sol». Já ponho aspas a partir deste parágrafo. Não consegui comprar o «Expresso», que agora esgota sempre por causa do DVD, mas como lá a maior parte das vezes já só lia a crónica do Miguel Sousa Tavares e a da Clara Ferreira Alves não há-de haver grande problema (acabarei por lê-las um destes dias, talvez num exemplar que costuma circular pelo escritório). À primeira vista, ainda sem ler muito, gostei do «Sol». Creio que vou passar a comprar. Do pouco que li, não me vou pôr agora a fazer comentários. Não para estar aqui com aquelas coisas do «não comento notícias» e do «não comento comentadores», mas sim porque não me apetece estar a comentar. E depois do que irei ler, espero que aconteça o mesmo. Uma excepção apenas, a crónica de José António Saraiva, o director: diz coisas óbvias, apenas coisas óbvias, sobre a teima manhosa do governo em desertificar o interior do país (encerramento de maternidades, escolas, etc), contudo são coisas óbvias que raramente se ouvem por cá; foi dos melhores conjuntos de coisas óbvias que li nos últimos tempos em artigos de opinião (na volta, não são tão óbvias assim para muita gente).
Bom, comprei o «Sol». Já ponho aspas a partir deste parágrafo. Não consegui comprar o «Expresso», que agora esgota sempre por causa do DVD, mas como lá a maior parte das vezes já só lia a crónica do Miguel Sousa Tavares e a da Clara Ferreira Alves não há-de haver grande problema (acabarei por lê-las um destes dias, talvez num exemplar que costuma circular pelo escritório). À primeira vista, ainda sem ler muito, gostei do «Sol». Creio que vou passar a comprar. Do pouco que li, não me vou pôr agora a fazer comentários. Não para estar aqui com aquelas coisas do «não comento notícias» e do «não comento comentadores», mas sim porque não me apetece estar a comentar. E depois do que irei ler, espero que aconteça o mesmo. Uma excepção apenas, a crónica de José António Saraiva, o director: diz coisas óbvias, apenas coisas óbvias, sobre a teima manhosa do governo em desertificar o interior do país (encerramento de maternidades, escolas, etc), contudo são coisas óbvias que raramente se ouvem por cá; foi dos melhores conjuntos de coisas óbvias que li nos últimos tempos em artigos de opinião (na volta, não são tão óbvias assim para muita gente).
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