sábado, 23 de maio de 2009

A grande luta

Para assistir aqui.
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1 comentário:

Anónimo disse...

António Manuel Venda - desculpe meu português - raramente vejo televisão, mas vi. Conheço mal a senhora e o bastonário - sei de algumas suas tomadas de posição, embora também conheça pouco. Lamentável, no entanto, que se faça tão mau jornalismo, com tão pouca seriedade, qualquer pessoa lúcida perceber que a senhora tinha tudo o que não deve ter um jornalista: falta de questões, a senhora não questiona, afirma, e afirma o que se não pode afirmar. A senhora não tinha factos, não levava o trabalho de casa feito,como uma senhora daquela idade, que não é uma estagiária e, portanto, não chegou da universidade, inocente, ávida por brilhar (e não por fazer jornalismo rrigoroso como se ensina nas universidades) por agradar às chefias, e, portanto, utilizada pelos chefes para aumentar as audiências apresenta um trabalho de casa destes? O trabalho de casa deve incidir sobre questões essenciais. Inerente ao trabalho de casa a ética deontológica - isso é parte integrante do corpo do jornalista, um jornalista para ser chamado como tal tem de ter ética e não se deixar utilizar e - já não inerente, porque nem todos podemos ser muito inteligentes, deveriam, no entanto, colocar alguém inteligente à frente das câmaras. Eu não ouvi um único argumento inteligente. Alguém que tem dificuldades em argumentar, que denota uma insegurança permanente, não pode apresentar-se assim ao lado de um convidado.
O que fiquei a saber desta entrevista: nada. Apenas que uma senhora insistia de uma forma profundamente desagrádável em questões que para ela eram essenciais: qual era a questão essencial? um senhor que está a ser posto em causa por outros senhores porque esses senhores, por poder, desejam o seu poder? Não percebi a questão essencial e muito menos percebi que importância tem isso para as pessoas que desejam estar informadas e não desinformadas. Fiquei desinformada e aquele jornal não mais irei ver (é verdade que também não via aquele, nem outro, mas foi muito pouca sorte ver tv, quase pela primeira vez neste país ton interessante culturalmente, e receber aquilo). O que não percebi mesmo foi o espectáculo causado que me deixou absolutamente envergonhada como pessoa, como mulher. Disseram-me que a senhora costuma fazer aqueles espectáculos, mas que ninguém lhe liga. Mas como é possível que permitam fazer aquele espectáculo tão degradante que põem em causa jornalismo? Coisa muito estranha, não?